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Gene Simmons

Gene Simmons. Crédito: Reprodução/Facebook

Gene Simmons afirma que os fãs mataram o negócio da música: “Os novos artistas partem meu coração”

Em entrevista recente, o baixista do KISS criticou a pirataria na era da internet e o modo como a indústria musical funciona atualmente

Em entrevista recente, Gene Simmons – que recentemente testou positivo para COVID-19 – falou mais uma vez sobre o declínio da indústria musical e o aumento da pirataria na era da internet, chegando a afirmar que os fãs são os responsáveis por “matar o negócio da música”.

Em seu discurso, Simmons apontou a dificuldade que novos artistas enfrentam por conta do atual modelo da indústria, que precisou se adaptar com a mudança do modo como a música é consumida. “Novos artistas nunca terão a chance que nós tivemos porque as gravadoras nos davam milhões de dólares – depois que fizemos sucesso – de adiantamento, não-recuperável, com um sistema de royalty e tudo o mais. Por causa disso não precisávamos trabalhar diariamente,” disse Gene.

“Hoje em dia, se você é uma banda nova, você não consegue se sustentar por causa dos universitários sardentos – que, à propósito, me odeiam – porque o que estou dizendo é que isso é roubo. Você está roubando quando baixa e compartilha aquela música. Isso não me afeta; nossa banda veio antes disso, quando eram negócios de verdade. Mas os novos artistas partem meu coração. É como se fossem bebês nascendo sem acesso à comida. Você está tirando a comida da boca deles para que eles precisem trabalhar para sobreviver e não tenham tempo o suficiente para a arte.”

Concluindo seu pensamento, Gene Simmons completou: “Quem matou o negócio da música? Os fãs. Não foi um poder estrangeiro, não foram aliens; os fãs o mataram. E quem eu culpo? As gravadoras por não processarem o primeiro cara que entrou no galinheiro e roubou alguns ovos e uma galinha. Assim que você deixa a primeira raposa entrar no galinheiro e levar alguns ovos sem pagar, o resto das raposas segue o exemplo.”

Em janeiro, Gene Simmons reforçou sua opinião de que “o rock está morto” e culpou as novas bandas por “não tirarem um tempo para criar glamour, animação e coisas épicas”.

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