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Black Sabbath

Black Sabbath. Crédito: Divulgação

Geezer Butler, do Black Sabbath, está trabalhando em sua autobiografia

O astro escreve sobre como foi sua carreira e as loucuras que aconteceram em sua juventude

Geezer Butler, do Black Sabbath, anunciou na última quarta-feira, 17, que está trabalhando em sua autobiografia. Em entrevista com o site Cleveland.com, ele afirma que iniciou a produção por conta da morte de seus pais.

O baixista, um dos ícones do heavy metal, disse que está na metade da escrita do livro. Um dos objetivos dele é que seus netos possam fazer uma retrospectiva de sua carreira.

“Comecei porque, quando meus pais morreram, sempre desejei ter perguntado a eles muito mais coisas”, disse Butler ao Cleveland.com. “Eu realmente não sei muito sobre minha mãe e meu pai, porque eles sempre estiveram lá. Então, comecei a escrever um livro de memórias para meus netos lerem, e foi divertido repassar as coisas – nos velhos tempos, crescer em Birmingham e tudo mais. Estou bem no meio de tudo isso no momento”.

Na mesma entrevista, ele relembrou os anos selvagens do Black Sabbath enquanto moravam juntos nos anos 70 em Los Angeles.

“Costumávamos ter baldes cheios de cocaína lá e uma tigela grande no meio da mesa, cheia de cocaína”, contou o astro.

“Um dia Ozzy notou um botão debaixo de uma das janelas; ele ficou pressionando, ‘Eu me pergunto o que isso faz?’ Em seguida, a polícia apareceu: era um botão de pânico. E lá estávamos nós com uma grande tigela de cocaína no meio da mesa”.

Geezer Butler diz que a banda jogou fora toda a quantidade de drogas que tinha pela privada. Depois que os policiais chegaram e a banda afirmou que não havia nada de errado, eles foram embora em cinco minutos. “E jogamos cerca de cinco gramas de cocaína pelo ralo!”

Mais histórias para o livro ainda podem surgir se o baterista original, Bill Wards, concretizar seu desejo recente de que a banda se reúna e grave um álbum final.

Ward, que deixou a banda em 2012, disse: “Eu não terminei com o legado do Black Sabbath”, disse. 

“Mas sendo realista sobre isso, no que diz respeito à turnê com o Black Sabbath, eu não tenho o talento e não tenho a capacidade de dirigir uma banda como essa no palco. Tenho que voltar aos 60 anos para poder fazer isso”, completou.

No início deste mês, o lendário guitarrista do Sabbath, Tony Iommi, também admitiu que a banda havia discutido a possibilidade de um filme biográfico.

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