Recentemente, Geezer Butler, do Black Sabbath participou de um episódio no podcast On The RAGS, comandado por sua esposa, Gloria Butler, para falar sobre sua vida, seus momentos de lazer e suas inspirações.
Durante a conversa, surgiu um questionamento interessante sobre o motivo pelo qual Geezer Butler nunca fala palavrão, ao que o baixista respondeu com a história de um trauma da juventude. “Quando eu era criança eu tinha pais muito, muito rigorosos que frequentavam a Igreja Católica irlandesa. Éramos sete crianças em casa. Nenhum de nós tinha permissão para falar palavrão, então quando eu estava fora de casa eu me tornava o maior boca suja da rua,” lembra.
“Um dia eu estava xingando todo mundo e alguém reclamou do meu linguajar e a polícia veio me dar um susto na nossa casa. Meu pai desceu o cinto em mim com seu cinto de couro. Foi o que me fez parar de xingar. Ele me disse, ‘Isso faz você soar muito ignorante porque apenas pessoas brutas falam palavrão por não conseguirem pensar em uma palavra apropriada para dizer.’ Isso ficou comigo. Toda vez que eu queria falar um palavrão eu pensava em uma palavra diferente e isso expandiu meu vocabulário,” concluiu.
Durante a conversa, Geezer – cujo nome real é Terry – também revelou que seu famoso apelido surgiu durante a época em que seu irmão serviu ao exército junto a soldados britânicos. “As pessoas em Londres chamam todo mundo de ‘geezer’, que só significa um homem, tipo, ‘Eai, cara?’,” conta. “Meu irmão voltava pra casa do exército e falava, ‘Oi, geezer. Como você está, geezer?’ e por eu ter sete anos e admirar meu irmão, eu ia pra escola e chamava todo mundo de ‘geezer’. E foi assim que eu fui amaldiçoado com a palavra.”
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