Foo Fighters está pronto para voltar aos palcos e comemorar 26 anos de carreira nos Estados Unidos, com uma condição: apenas para pessoas vacinadas. A medida de segurança foi considerada discriminatória por parte do público.

A banda se apresenta nesta terça, 15, em um show intimista para 610 fãs em Los Angeles. No domingo, 20, a banda terá o Madison Square Garden com capacidade total de até 20 mil pessoas no domingo, com exigência de comprovante de vacinação completa em ambos. A única exceção anunciada na exigência de comprovação de vacina é para menores de 16 anos, que precisam de um teste negativo para COVID-19 para ter acesso ao evento.

Nas redes sociais, o anúncio causou repercussão negativa com parte do público, que considerou a medida discriminatória, conforme reporta o Ultimate Guitar. Alguns internautas acusaram a banda de apoiar “supressão, segregação e discriminação” ao proibir a participação de pessoas não vacinadas. De acordo com Our World In Data, 43% da população estadunidense já recebeu as duas doses,

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“Alguém pode me explicar como uma pessoa não vacinada é um fio condutor para uma pessoa vacinada? É assustador que agora temos regras diferentes para as pessoas com base em seu estado de vacinação”, comentou um seguidor da banda.

Nas redes sociais, o comediante Josh Denny reclamou. “Eu nunca vou comprar outro ingresso para ver o Foo Fighters. Nem todas as pessoas que optam por não se vacinar são negacionistas. Algumas pessoas, muito próximas a mim, têm doenças autoimunes que tornam a vacina uma proposta de alto risco”, escreveu. “‘Vacina obrigatória’ é o ‘somente para brancos’ de 2021′”.

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