Fernanda Lira, vocalista e baixista da Crypta, está de volta no quadro The Wikimetal Happy Hour! O convite para participação no programa coincidiu com o aniversário de dois anos da banda, formada um ano antes de ser anunciada ao público.

Logo no início da conversa com Nando Machado, Fernanda conversou abertamente sobre a saída da Nervosa, em abril de 2020, acompanhada da baterista Luana Dametto. Apesar de inesperada, a saída ocorreu sem ressentimentos públicos, como a primeira nota de Prika Amaral sobre o assunto demonstrou. “Existem diversos motivos (…), mas já faz dois anos que não somos mas as mesmas e sempre tentamos manter a banda viva, cada uma de nós fazendo o nosso melhor”, comentou na época.

Fernanda comentou que, mesmo ainda integrante da Nervosa, Fernanda já conversava com Luana sobre a vontade de ter um projeto paralelo de death metal e o álbum de estreia da Crypta estava escrito em maio do ano passado, quando o grupo finalmente foi anunciado aos fãs. “Como já não estava a mesma vibe na Nervosa, a gente pensou que seriam novos ares, com uma vibe nova, ter outro lugar para trabalhar a criatividade”, explicou a paulista. “A gente pensou que poderia ajudar na própria banda, que era a Nervosa”.

Quando o anúncio da separação aconteceu, Fernanda deu um tempo das redes sociais, justamente para evitar alvoroço midiático e comentários sem fundamento. “Vejo algumas coisas acontecendo na cena, pessoas muito ávidas por notícias de barraco e nunca gostei disso, sabe? Não sou uma pessoa que gosta de promover coisas com polêmica, nunca gostei e acho que nunca vou gostar”, continuou. “Essa maneira discreta que a gente lidou com tudo, foi uma maneira também de se opor a essa tendência de ‘ah, tudo é polêmica’”.

A vocalista também explicou que já era um entendimento entre as integrantes da Nervosa que algo não estava bem e a separação ocorreu de comum acordo. “Todas as três sabiam que a coisa não estava rolando, só faltava alguém ter a coragem de dar um passo, quase morri, mas consegui dar esse passo”, desabafou. “Foi a decisão mais difícil da minha vida, mas eu sabia, no fundo, que era o melhor para todo mundo”.

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