Durante uma aparição no Moshpit Passion, o guitarrista do Fear Factory, Dino Cazares, falou sobre como conseguiu 100% dos direitos sobre o nome da banda.

Cazares explicou que quando alguém declara falência juridicamente, é necessário listar todos os seus bens e posses. Ou seja, de forma que a dívida que exista, seja para uma pessoa específica ou para uma instituição, a declaração é feita para liquidar a dívida. 

No caso, o ativo que estava sendo listado para a venda era o nome da marca registrada de Fear Factory. “Neste caso específico, o ativo era 50% do nome da marca registrada da Fear Factory”, explicou. “Então, o que a justiça faz é colocar seus ativos em leilão, então, quem quer que os compre, parte do dinheiro vai para as pessoas a quem você deve dinheiro. Então 50% da marca foi colocada em leilão, e qualquer um poderia dar um lance”.

É um lance aberto e o guitarrista conseguiu comprar o nome. Ele já tinha 50% dos direitos, então ao alcançar o valor necessário para adquirir o ativo, Cazares não perdeu a oportunidade. “Consegui superar o lance de todo mundo”, afirmou.

“Consegui obtê-lo e agora possuo todos os direitos do nome Fear Factory. Então, pude seguir em frente com esse álbum, porque alguns anos atrás, não podíamos nem mesmo chamá-lo de ‘Fear Factory’”, disse. “Foi só em julho de 2020 que fui capaz de recuperá-lo e ter todos os direitos”.

Desta forma, Aggression Continuum foi feito e agora está sendo promovido. 

Além de contar como foi o processo e o desenvolvimento de possuir o nome, também contou, em outra parte da conversa, sobre o vício em smartphones.

“Não podemos viver sem os telefones pessoais, os computadores pessoais… As pessoas são muito obcecadas com isso, muito viciadas nisso que talvez nem percebam, essa é a coisa, e é assim que você se apavora. Agora, acho que a IA assumirá o controle porque vamos permitir que ele assuma”, afirmou.

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