O álbum Fallen (2003) do Evanescence foi certificado como diamante nos Estados Unidos em 30 de novembro. Segundo a Recording Industry Association Of America, o disco alcançou dez milhões de unidades em streams e vendas. Além do sucesso “Bring Me To Life”, o álbum teve como singles “Going Under”, “My Immortal” e “Everybody’s Fool”.
Em 2023, Fallen completa 20 anos e a vocalista Amy Lee comentou, em entrevista ao Rock Sound, sobre os planos de uma possível comemoração (transcrição via Blabbermouth): “Eu tenho uma ideia. Vai dar um pouco de trabalho. Mas acho que provavelmente não vai ser o que todo mundo espera. Acho que todo mundo está pensando, ‘Ah, porque você não faz um show tocando o álbum de frente para trás?’. Nós temos feito tantos shows, eu preferiria fazer algo que, para mim…não sei. Não quero entregar, caso não dê certo. Talvez eu não faça nada. Não espere nada, e se eu fizer alguma coisa, vocês ficarão muito, muito gratos”.
No entanto, o disco não trouxe só mil maravilhas para dentro da banda. Em 2003, o fundador e guitarrista Ben Moody saiu do Evanescence, deixando Amy como a única integrante original. O sucessor de Fallen, The Open Door (2006), só veio três anos depois e acabou não tendo o mesmo sucesso. “Fallen é um ótimo álbum, mas não acho que você possa tentar igualar o sucesso de outro trabalho. Acho que isso só vai te frustrar. E se, honestamente o que importa são as vendas e o dinheiro, não tem como você fazer uma grande obra de arte, porque vai ficar todo confuso e fazer algo ingênuo”, disse a cantora ao The Pulse of Radio.
Além disso, a gravadora de Fallen tentou ameaçar a não lançá-lo na época caso “Bring Me To Life” não tivesse uma voz masculina, a fim de tornar a faixa mais propícia às rádios.
Recentemente, “Bring Me To Life” atingiu o nº 1 do iTunes, 19 anos depois do lançamento. Antes, a faixa só havia alcançado o top 5. Na continuidade da entrevista com a Rock Station, Amy Lee revelou o que acha dessa nova popularidade da música: “Há um elemento em uma música como ‘Bring Me To Life’ que não existia antes, que é essa nostalgia. A música cresceu ao vivo. Mas parte de como ela cresceu é com sua história e com o que ela significa para todos na sala. Não é algo novo; é apenas algo que você já conhece há muito tempo que tem um lugar em seu coração. É apenas capaz de ser mais do que então teria sido”.
Por fim, The Bitter Truth (2021) é o mais recente álbum do grupo de rock, marcando seu retorno após dez anos sem lançar um disco de inéditas.
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