A história bizarra sobre o Faith No More e o sequestro de uma jornalista

Na última sexta-feira, 02, o co-fundador do Wikimetal, Daniel Dystyler fez uma participação no canal do YouTube do colega Daniel Iasbeck junto a Marcel Ianuck. O trio fez um faixa-a-faixa do disco The Real Thing, do Faith No More, e Daniel aproveitou a oportunidade para relembrar um rumor que era contado sobre a banda no início dos anos 90.

Segundo Daniel, corria um boato de que o Faith No More havia sequestrado uma jornalista, e como a internet ainda não era acessível para a população geral naquele momento, não haviam muitos meios de confirmar a veracidade da história. Acontece que, surpreendentemente, o boato era relativamente verdadeiro.

Em 1990, a jornalista da Kerrang!, Irish Jaega, passou um fim de semana acompanhando o Faith No More em turnê pelas cidades de Sheffield e Newcastle, na Inglaterra. Ela relata toda a experiência e as conversas que teve com os integrantes da banda em uma matéria escrita em primeira pessoa, incluindo o desgosto do vocalista Mike Patton por cortinas de chuveiro e a obsessão do gerente de turnê, Tim Dalton, por raspar pelos corporais de mulheres.

Ao fim de seu último dia acompanhando os músicos, a banda gentilmente ofereceu uma carona à jornalista até a estação. Jaega, entretanto, logo percebeu que eles haviam desviado o caminho e estavam a caminho de Edimburgo, ao que o guitarrista Jim Martin teria dito: “Sim, nós estamos te sequestrando e te mantendo refém em troca de aparecermos na capa da edição da Kerrang! na semana que vem.”

A banda então teria usado um telefone móvel para ligar para o editor Geoff Barton e fazer suas exigências ou então eles iriam raspar todo o cabelo da jornalista e enviá-lo pelo correio. Eventualmente, Irish Jaega conseguiu fugir das garras do Faith No More e fazer o caminho de volta sozinha, e só depois ela ficou sabendo que a ligação estava cortando e que seu editor não ouviu muito bem o que os integrantes estavam dizendo. A capa da revista daquela semana foi o Iron Maiden.

Ouça a história nas palavras de Daniel Dystyler:

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