Amy Lee falou novamente sobre seu desconforto com a insistência da antiga gravadora do Evanescence em adicionar um verso de rap no single “Bring Me To Life”.

Surfando na onda do nu metal, a decisão se provou assertiva e resultou na música mais popular do grupo, mas a vocalista defende que a canção não era um bom retrato do Evanescence enquanto banda.

Em entrevista para a Metal Hammer, Amy Lee conta como se sente hoje em dia sobre o trecho de rap performado por Paul McCoy, do 12 Stones (via Loudersound). “Parei de performar [essa parte] anos atrás. Nós nunca realmente performamos ela. Quando estamos em tour e temos um convidado que se encaixa no papel, ele entra na música,” conta.

“Saímos em turnê com o P.O.D. e o Sonny [Sandoval] subiu no palco algumas vezes. E, obviamente, se estamos na mesma cidade que o Paul, que foi quem cantou originalmente, nós convidamos ele porque é divertido e nostálgico. Mas esse trecho, esse som, não é meu estilo. É por isso que foi difícil de engolir, mesmo em uma música só. Mas saímos ganhando porque não tivemos que mudar nosso som inteiro,” reflete.

Em 2020, Amy Lee revelou que a antiga gravadora do Evanescence queria que a banda incluísse um vocalista masculino permanente em sua formação. No ano seguinte, a cantora disse que a intenção era transformá-los em um “Linkin Park feminino”.

“O fato que era uma mulher e um piano que começava a faixa era demais”, conta Amy. “Eu tive que achar que iríamos ser despedidos porque eu recusei [um vocalista masculino fixamente]. Eventualmente, nós chegamos ao consenso de que nós só precisávamos fazer em uma canção e poderia ser um cantor convidado. Isso foi bem díficil pra mim porque eu tive que começar com nossa primeira música sentindo que eu fiz um sacríficio pela minha arte.”

Em 2022, a cantora opinou sobre qual canção do Evanescence seria a melhor para introduzir a banda a novos fãs e a resposta foi surpreendente. Confira aqui.

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jornalista musical há 4 anos e atual social media do Wikimetal. entusiasta de metalcore, nu metal e post-hardcore. fã de cultura pop e cinéfila de twitter e letterboxd.