A atriz Evan Rachel Wood revelou, após suspeitas, que o ex-companheiro que a abusava psicologicamente e físicamente por anos, era realmente o músico Marilyn Manson.
Em seu Instagram oficial, Wood escreveu, “O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido para o mundo como Marilyn Manson. Ele começou a me assediar quando eu ainda era adolescente e abusou de mim de maneiras horríveis por anos. Eu sofria uma lavagem cerebral e era manipulada como submissa. Eu estou cansada de viver com medo de retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruine mais vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar.”
Como forma de apoio, algumas outras mulheres também compartilharam suas histórias horripilantes com o artista, confira abaixo as declarações das vítimas:
“Eu conheci Brian Warner, conhecido como Marilyn Manson, no backstage em outubro de 2015”, escreve Gabriella. “Eu tinha 22 anos e ele tinha 46. A primeira coisa que ele falou para mim é que ele ‘iria me morder’. Nós conversamos enquanto a banda de abertura tocava e depois do show ele me convidou para ir no ônibus de turnê dele. Ele imediatamente me bombardeou de amor – me falando que parecia que a gente se conhecia por anos e eu senti o mesmo. Ele me ofereceu cocaína. Ele me disse para tirar todas as minhas roupas e tomar um banho na frente dele. Ele perguntou meu número enquanto eu estava pronta para ir embora e me convidou para o show dele na próxima noite. A segunda vez que nós nos encontramos ele quebrou uma taça de vinho em um quarto de hotel e mandou que nós fizéssemos um pacto de sangue juntos. Ele cortou nossas duas mãos com o vidro quebrado.”
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“Ele (Brian Warner, também conhecido como Marilyn Manson) me atraiu com ‘bombardeio de amor'”, escreve Sarah McNeilly. “Posando como o namorado perfeito. Alegando que ele foi apenas mal compreendido. Charmoso, inteligente, engraçado, carismático. Enquanto ele estava me cortejando, descobri que ele estava torturando outras pessoas. Em pouco tempo, eu era a torturada. Fui abusada emocionalmente, aterrorizada e com cicatrizes. Eu ficava trancada em quartos quando era “má”, às vezes forçada a ouvi-lo entretendo outras mulheres. Mantida longe de certos amigos ou se eu não o fizesse, ele ameaçaria vir atrás deles. Me contaram histórias de outras pessoas que tentaram contar suas histórias e seus animais de estimação acabaram mortos. Eu não tive permissão para chegar perto de outros artistas trabalhando no mesmo set, pois ele me disse que eles tinham AIDS e eram nojentos e se eu fizesse isso ele ficaria muito chateado e ‘eu não iria querer isso’. Fui repreendida verbalmente por horas e horas. Culpada por tudo sob o sol, a fim de me fazer sentir inútil. Nenhum amigo do sexo masculino em minha vida tinha mais permissão. Ele ameaçou expulsar um deles depois que postaram algo na minha página do Facebook. Fui jogada contra a parede e ele ameaçou bater no meu rosto com o taco de beisebol que segurava, por tentar fazer com que ele escolhesse um par de calças antes de um videoclipe. Eu o testemunhei encenando problemas ou escondendo objetos perdidos para justificar suas explosões violentas. Eu o testemunhei gravando outras pessoas de forma desconhecida, a fim de chantagear qualquer um que entrasse no ‘açougue’ (como eu chamava sua casa, era mantida em um frio de 62 graus sempre) eu o testemunhei aterrorizar e abusar de outras pessoas na minha presença. Caluniar suas ex-namoradas. Tive medo de chamar a atenção para mim mesma para evitar cair na mira novamente. Como resultado da maneira como ele me tratou, sofro de problemas de saúde mental e PTSD que afetaram meus relacionamentos pessoais e profissionais, minha autoestima e objetivos pessoais. Eu acredito que ele estraga a vida das pessoas. Eu apoio tudo o que terá e vai se apresentar. Quero ver Brian responsabilizado por sua maldade.”
“Eu estava em contato com Marilyn Manson (Brian Warner) enquanto trabalhava como modelo do outro lado do ceano em Bangkok, Tailãndia, em 2009/2010”, relatou Ashley Lindsay Morgan. Eu genuínamente não sabia que ele era, mas eu havia ouvido seu nome de músico no Ensino Médio. Nós tínhamos um amigo fotógrafo mútuo, e ele disse que Brian me queria para um projeto novo. Eu estava certamente atenta de primeira. Quando nós nos conhecemos nós conversamos sobre literatura e filme. Ele parecia inteligente, autêntico e carinhoso. Depois de muito tempo conversando e trocando mensagens, ele me levou para Los Angeles para ser parte de um filme e uma série de fotos. Ele disse que acreditava em mim como atriz, e eu tinha confessado para ele que queria parar de ser modelo, então isso parecia a oportunidade perfeita. De primeira, era. Ele era como muitos músicos que eu havia conhecido… mas com cocaína e absinto. Ele me fez se sentir muito segura, ele disse que iria me proteger e eu acreditava nele. Eu fui de estar no hotel Roosevelt para morar com ele rapidamente, e as coisas se tornaram bem obscuras tão rápido quanto. Eu recebia regras e me metia “em problemas” por qualquer comportamento que ele não aprovava.”
Marilyn Manson nem seu time se pronunciaram sobre os relatos até agora.