Na última sexta-feira, 11, o trio Eskröta colocou no mundo seu novo projeto: o poderoso disco Blasfêmea, já disponível em todas as plataformas de streaming.
Conhecidos por seres declaradamente feministas, antifascistas e antirracistas, as letras do álbum seguem reforçando esse posicionamento. Dessa forma, comentários sociais e políticos estão presentes por todas as faixas.
A banda foi formada em 2017 e hoje é composta por Yasmin Amaral (vocal e guitarra), Tamyris Leopoldo (baixo e backing vocals) e Jhon França (bateria). Tudo começou com esporádicas apresentações em pequenas casas de show, mas hoje, já alcançaram importantes palcos ao longo dos oito anos de carreira. Eskröta já participou do Rock In Rio e, mais recentemente, do Knotfest de 2024.
Blasfêmea é uma produção potente e marcante. Além disso, simboliza grande amadurecimento musical da banda. O metal se mistura com diferentes sonoridades ao longo do disco, graças às especiais colaborações com outros artistas.
Na faixa “Mantra”, a rapper MC Taya junta-se aos integrantes e o resultado é uma música impactante que denuncia a cultura do estupro na sociedade. Também há a adição de tambores tradicionais na faixa “LBR (Latina, Brasileira, Revolucionária)”, gravados pelos músicos do Cordel do Fogo Encantado, incorporando no som um peso ritualístico e ancestral. E na faixa “A Bruxa”, a bateria ganha novas camadas rítmicas com a colaboração do músico Cláudio Montevérdi, da banda Korvak.
Confira as faixas de Blasfêmea abaixo:
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