Eric Clapton não pretende realizar shows em estabelecimentos que exijam comprovante de vacinação contra COVID-19 como parte dos protocolos de segurança na retomada de apresentações.
Após a notícia de que o governo do Reino Unido estabeleceu a comprovação como obrigatória para “casas noturnas e de eventos com aglomeração”, Clapton se posicionou contra a medida e pretende boicote aos locais sob essa restrição.
“Sinto que é meu dever de honra fazer um anúncio próprio: gostaria de dizer que não vou me apresentar em nenhum palco onde haja um público discriminado presente”, afirmou o músico em conversa do Telegram com Robin Monitti Graziadei, um arquiteto ativista anti-lockdown, confirmada pelo Pollstar (via Loudwire). “A menos que haja medidas para que todas as pessoas possam comparecer, eu me reservo o direito de cancelar o show”.
Desde o início da pandemia, o ícone da guitarra causou controvérsia pelo forte posicionamento contra a obrigatoriedade da vacinação, opiniões que prejudicaram até mesmo relacionamentos pessoais. Apesar de ter se vacinado, Clapton relatou fortes efeitos colaterais ao imunizante e questionou a segurança da vacina. “Fui um rebelde durante toda a minha vida contra a tirania e a autoridade arrogante, que é o que temos agora”, afirmou na época.
O argumento de “discriminação” é amplamente usado por movimentos antivacina e gerou críticas ao retorno do Foo Fighters aos palcos, pois a banda exige comprovante de imunização para venda de ingressos. Como algumas pessoas sofrem de quadros delicados de saúde e certas faixas etárias não podem ainda se vacinar, a organização do evento pede um teste de COVID-19 para permitir acesso nesses casos.
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