Roy Khan é muito conhecido por seu trabalho com o grupo de power metal Kamelot, o qual integrou até 2011.
Atualmente, é o vocalista do Conception, banda norueguesa de prog/heavy metal que virá ao Brasil pela primeira vez em junho, com um show no dia 09, no Carioca Club, em São Paulo.
Além de Khan, a banda também é formada por Tore Østby (guitarrista), Ingar Amlien (baixista) e Arve Heimdal (baterista) e passará pelo México, no dia 05, e pelo Chile, no dia 07.
Em entrevista exclusiva com o Wikimetal, o artista comentou sobre a indústria da música, sua colaboração com o Avantasia em 2008 e mais.
Confira a entrevista na íntegra:
Wikimetal: Você tocou recentemente com Edu Falaschi aqui no Brasil e vocês dois juntos soaram incríveis. Há alguma outra banda ou artista brasileiro com quem você gostaria de colaborar?
Roy Khan: Obrigado! O show com o Edu foi demais! Vou considerar qualquer oferta que tenha, mas não tenho nenhum artista específico em mente no momento.
WM: Você está muito conectado com a igreja cristã há mais de uma década. Você é consumidor de white metal?
RK: Na verdade não. Eu ouço alguns. Como a banda norueguesa Extol. Eles são muito bons.
WM: O último álbum do Conception é State Of Deception, lançado em 2020. Vocês já estão planejando o próximo trabalho?
RK: Estamos todos trabalhando constantemente em novos materiais e projetos paralelos. No entanto, não há planos concretos para nosso próximo lançamento.
WM: Antes deste disco, o último álbum do Conception foi Flow, lançado em 1997. Como você acha que a indústria musical e o processo de composição mudaram?
RK: Bem… estive lá o tempo todo vivenciando a mudança ano após ano, mas a principal diferença entre agora e então é definitivamente a internet. Hoje em dia todos podem ouvir todos os tipos de música, de qualquer lugar do mundo, a qualquer momento. A distribuição e o marketing obviamente mudaram muito. Escrever músicas não é muito diferente do que sempre foi, exceto que elas não são mais elaboradas na sala de ensaio.
WM: Você colaborou com o Avantasia na faixa “Twisted Mind”, em 2008. Como foi a experiência?
RK: Saindo de uma longa turnê, na verdade tive alguns problemas com minha voz naquela época e me esforcei para deixar minhas partes do jeito que eu queria, mas o resultado saiu ok, eu acredito.
WM: O que os fãs podem esperar deste próximo show aqui no Brasil? Talvez algumas surpresas no setlist?
RK: O Conception deve ser vivenciado ao vivo! Deixe-nos convencê-lo. Nos vemos em São Paulo no dia 9 de junho.
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