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A Day to Remember

A Day to Remember. Crédito: Reprodução/Facebook

Neil Westfall fala sobre a expectativa de tocar com o A Day To Remember no Brasil

Conversamos com o guitarrista Neil Westfall sobre o Lollapalooza, o novo álbum da banda e muito mais!

Entrevista de Eric Campi
Texto de Daniel Dystyler

Prestes a desembarcar no Brasil, os americanos do A Day To Remember vivem a expectativa de tocar no Lollapalooza.

A banda formada Jeremy McKinnon nos vocais, Neil Westfall e Kevin Skaff nas guitarras, Joshua Woodard no baixo e Alex Shelnutt na bateria, está preparando o lançamento do sétimo álbum de estúdio, You’re Welcome e o Wikimetal teve a oportunidade de conversar com Westfall sobre a expectativa de tocar no festival, o lançamento do disco e mais. Leia abaixo a entrevista na íntegra.

WIKIMETAL: Vocês estiveram super ocupados ultimamente com as gravações e shows. Como foram as gravações do novo álbum?

NEIL WESTFALL: As gravações para o novo álbum foram incríveis. Pudemos gravar em nossa cidade natal [Ocala, na Flórida], com o nosso pessoal, então está ficando incrível.

WM: E o álbum deveria ter saído mês passado mas ouvimos que a data foi adiada. Como está indo? Podemos esperar o disco em breve?

NW: Ainda estamos finalizando as artes e a capa. O conceito mudou algumas vezes, mas estamos chegando lá. Estamos terminando as mixagens também. Algumas coisas tiveram que ser arrumadas. Vai ficar pronto muito em breve.

WM: Sem data pro lançamento ainda, né?

NW: Isso.

WM: Vocês vão tocar no Lollapalooza, acompanhados basicamente por apenas bandas pop, com exceção do Guns N’ Roses. Como vocês se sentem sobre isso?

NW: É incrível! Vai ser ótimo tocar no Lollapalooza no Brasil. A gente sempre quis isso. O ADTR nunca se encaixou em um único estilo. Então tocar em um festival que tem gente que gosta de outros estilos é muito bom pra gente.

WM: Tem aquela velha pergunta, porque você acha que rock e metal são deixados de lado nesses festivais. O que você acha da cena do metal e do rock hoje em dia?

NW: Não sei… Acho que somos deixados de fora porque é difícil pro pessoal que gosta de pop ter contato com bandas de rock e passar a conhecê-las baseadas nas recomendações de coisas tipo Spotify, sabe? Então é uma coisa boa ter essa mistura no Lollapalooza e dar a chance das pessoas conhecerem.

WM: E vocês vão tocar um show só de vocês também aqui no Brasil, né? O que os fãs podem esperar?

NW: Nós amamos a América do Sul, os fãs são os mais incríveis. Esse vai ser um dos melhores shows da nossa turnê, sem dúvida, porque vão ser apenas os nossos fãs, vamos poder interagir de forma muito mais íntima. Vai ser incrível!

WM: Temos que falar de Homesick. Acho que é um daqueles álbuns que é perfeito do começo ao fim e ele já tem mais de uma década. Como você se sente?

NW: Parece que foi ontem que finalizamos o Homesick. É incrível saber que já passou tanto tempo. E é demais saber que ele significa tanto pra tanta gente. Porque significa muito pra gente.

WM: E a forma de compôr as músicas mudou desde o Homesick?

NW: A forma de escrever as músicas é a mesma desde Homesick. É sempre sobre algo que estamos sentindo no momento. Talvez as inspirações tenham mudado um pouco. Estamos um pouco mais velhos. Mas o processo é o mesmo.

WM: Vocês estão sempre tentando coisas diferentes, experimentando coisas novas. Você acha que o som de vocês mudou?

NW: Acho que estamos melhores em conseguir combinar coisas, em misturar influências e partes diferentes. Se estamos tentando alcançar um tipo de som, acho que agora somos melhores em chegar lá. A gente se comunica melhor sobre o que queremos atingir e como fazer. É um processo ainda muito recompensador. A gente fica muito animado quando fazemos algo legal. Tipo “Uau! Isso ficou muito demais!”, sabe?

WM: Música pode ser algo muito poderoso e ajudar pessoas a passar por momentos difíceis na vida. Como você se sente em saber que vocês podem oferecer isso pras pessoas?

NW: É incrível que outras pessoas se encontrem nas coisas que a gente cria. Tem muitas bandas que fazem isso comigo. Música sempre fez isso por todos nós. Às vezes a gente não tem as palavras pra expressar o que sentimos ou nem sabemos direito o que estamos sentindo. E às vezes ouvimos músicas que fazem isso por nós. Ouvimos um som que nos faz sentir melhor ou nos faz entender um sentimento. O álbum Stay What You Are da banda Saves The Day é possivelmente um dos principais álbuns que eu ouço basicamente sempre que tenho… ahm… qualquer sentimento, sabe? Um dos álbuns mais emocionantes pra mim.

WM: Pra concluir você tem alguma mensagem pros fãs brasileiros?

NW: Estamos tão animados em poder voltar. Nós amamos o Brasil, amamos a América do Sul. Esperamos voltar sempre que possível!

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