Mike LePond é o baixista da banda de metal progressivo Symphony X, além de seu outro projeto, que leva o nome de Mike LePond’s Silent Assassins.
Juntamente com o Symphony X, LePond vem ao Brasil para três shows, sendo eles: 26 de julho, em Belo Horizonte, no Mister Rock, 27 de julho, em São Paulo, no Tokio Marine Hall e, por fim, 28 de julho, em Curitiba, no Tork N’ Roll.
Em entrevista exclusiva com o Wikimetal, o músico comentou sobre seu tempo na banda, vinda ao Brasil, seus planos futuros e mais!
Confira a entrevista na íntegra:
Wikimetal: Você toca no Symphony X há mais de duas décadas. Como você sente que a banda mudou desde então?
Mike LePond: Musicalmente, acho que ficamos mais pesados e escrevemos músicas melhores do que antigamente. Também acho que com a maturidade nos damos melhor do que nunca. Vinte e cinco anos depois, todos nós entendemos que o que fazemos não é apenas diversão, mas um negócio a ser levado a sério.
WM: Já se passaram 10 anos desde que você lançou um álbum com Mike LePond’s Silent Assassins. O que fez você decidir criar este projeto?
ML: O meu primeiro amor não é a música progressiva. É heavy metal tradicional e sempre quis tocar em um projeto como esse. Eu tinha muitas músicas desse gênero que não cabiam nos álbuns do Symphony X. Com o Silent Assassins, consegui lançar essas músicas e mostrar aos meus fãs de onde vêm minhas raízes.
WM: O metal progressivo nunca foi um dos gêneros de metal mais populares. Como você percebe o estilo hoje em dia?
ML: Acho que o estilo começou muito bem com bandas como Symphony X e Dream Theater, mas depois piorou. Eu sinto que existem muitas bandas progressivas ótimas, mas também existem muitas delas que carecem de emoção. Eles ficaram mais preocupados em se exibir em vez de escrever ótimas músicas.
WM: Se você pudesse construir um big four do prog metal, quais bandas você escolheria?
ML: Dream Theater, Symphony X, Queensrÿche e Fates Warning.
WM: Quais são seus planos futuros? Talvez algo com Symphony X ou solo?
ML: Symphony X está escrevendo músicas para um novo álbum. Deve ser feito até o final do próximo ano.
WM: Quais são suas expectativas para os próximos shows aqui no Brasil?
ML: Meu primeiro show com o Symphony X foi no Brasil, no ano 2000. Eles provaram ser o público mais interessante para se tocar. Não espero nada menos do que um show com incrível paixão e amor de ambos os lados do palco. O Brasil é meu lugar favorito para tocar.
WM: Além dos shows, o que você mais gosta no país?
ML: Venho ao Brasil há mais de vinte anos e me apaixonei por este país. As pessoas são tão gentis e genuínas. Tenho tantas lembranças maravilhosas de amizades lá. Os brasileiros são como uma família para mim. Ansioso para outra aventura lá!
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