Letdown é um artista de rock alternativo que vem ganhando bastante reconhecimento dentro da cena, com suas letras emotivas e capazes de trazer reflexões.

Recentemente, o músico lançou Be Ok, um trabalho regado de letras bem trabalhadas e ótimas melodias.

Em entrevista exclusiva com o Wikimetal, Letwdown relembrou seu passado, sua vida, falou sobre o novo álbum e mais!

Confira a entrevista na íntegra:

Wikimetal: Be OK aborda alguns tópicos e emoções realmente profundos. Como foi para você se conectar com isso?

Letdown: Normal, natural. Eu tive uma, vida longa e nada incrível e é realmente tudo o que eu conheço. Então, eu diria que elas simplesmente vêm. Então é completamente natural para mim falar sobre esses tipos de tópicos mais profundos.

WM: O que você diria que foi a parte mais difícil sobre escrever este novo disco?

LD: Escolher as músicas para estar nele. Eu acho que a parte mais difícil foi apenas decidir o que entrou e o que não entrou.

WM: Do Be Ok, qual você diria que é sua música favorita e por quê?

LD: “Déjà Vu” é minha música favorita, principalmente porque teve cinco versões diferentes antes de descobrirmos qual iria para o disco. Quer dizer, tinha uma versão rock, uma versão pop, uma versão pesada, e eu simplesmente, eu sinto que passei muito tempo tentando descobrir como fazer essa música direito. Eu meio que me apaixonei por ela. Então é “Déjà Vu”.

WM: E “Deja Vu” também é sua música favorita para tocar ao vivo?

LD: Eu ainda não a toquei ao vivo. Minha música favorita para tocar ao vivo nem está no meu disco. Chama-se “Love Is A Weapon” e é a minha música favorita para tocar ao vivo e é a música favorita de todos para tocar ao vivo também.

WM: Há alguma música deste novo álbum que você destacaria como tendo alguma história ou contexto interessante?

LD: Eu não diria interessante, são apenas tópicos normais com os quais muitas pessoas lidam. A maioria das minhas coisas é introspectiva. Então eu gosto que as pessoas criem suas próprias formas de se sentir a partir da música. Eu não gosto de revelar muitas coisas específicas porque não quero que as pessoas ouçam uma música sabendo a situação exata. Quero que elas meio que ouçam e apliquem em suas vidas onde se encaixa, sabe, se isso faz sentido.

WM: Você escreveu algumas músicas durante a pandemia. Quais foram suas motivações durante esse tempo para começar a compor?

LD: Só para lutar contra a depressão e o tédio, na verdade. Eu tinha me mudado para um novo estado e tinha um novo emprego e não conhecia ninguém. Eu estava preso no meu apartamento sem nada. Então eu acho que era realmente para me manter à tona.

WM: Algo que eu realmente gosto na sua música é o fato de que as letras são bem sombrias, mas a melodia é mais animada e mais feliz. Por que você faz músicas assim?

LD: É uma representação muito boa de mim mesmo, honestamente. Eu sou um cara animado e feliz e gosto de me divertir, mas eu luto muito contra a depressão e coisas muito sombrias no meu cérebro. E eu acho que minha música reflete isso.

WM: Seu nome obviamente não é Letdown. Então me diga, qual é a história por trás disso?

LD: Sempre foi uma maneira de eu sentir. Eu não tinha um bom relacionamento com meus pais. Eles sempre me fizeram sentir como se eu fosse uma decepção para eles. E então eu meio que me tornei isso para mim mesmo, e se transformou nisso.

WM: Para mim, música é mais do que apenas letras e uma instrumentação por trás dela. O que a música significa para você?

LD: Tudo, minha vida inteira gira em torno dela. A música é minha principal fonte de felicidade e minha principal fonte de alegria externa e interna. Acho que é difícil responder isso corretamente. Ela meio que significa tudo para mim.

WM: Quais você diria que são seus próximos passos na carreira?

LD: Lançar mais músicas, lançar mais músicas do que nunca. E então fazer turnês para lugares que não conheço, como América do Sul e Austrália e coisas assim.

WM: Há algum plano, tipo planos concretos para vir ao Brasil?

LD: Nada concreto, mas tenho uma grande base de fãs no Brasil, então realmente quero ir [para] lá muito em breve.

WM: Se você pudesse dizer algumas palavras para sua base de fãs brasileiros, o que você diria?

LD: Obrigado por ouvir minha música. Continue fazendo isso porque quanto mais você ouve, mais chance eu tenho de ir [para] lá e eu realmente, em 2025 estou tentando ir [para] lá e fazer alguns shows.

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Fã de rock desde muito cedo, é estudante de jornalismo e trabalha, também, criando conteúdo para a internet. Já foi host de podcast e atualmente está completamente focada na área de jornalismo especializado. Apaixonada por música, é entusiasta, em especial, do hard rock e heavy metal.