Você pode ter máquinas, computadores, softwares, mas tem uma coisa insubstituível, que é a química”
W (Nando Machado): Começando mais uma entrevista aqui do Wikimetal dessa vez com nosso grande representante do Heavy Metal brasileiro, o maior vocalista brasileiro de todos os tempos, Andre Matos. Tudo bem Andre?
Andre Matos: Obrigado pelos elogios, mas você esqueceu de dizer também uma das qualificações que eu recebi, ainda muito jovem, quando eu fui eleito o maior Rock Metal do Brasil, não era isso?
W (Daniel Dystyler): É isso mesmo, você é o grande representante do Rock Metal, muito bom. Andre a gente tá super animado porque essa semana vai sair o disco novo da sua carreira solo The Turn Of The Lights. A gente já soube que esse disco teve uma repercussão muito positiva no Japão, conta para gente um pouco sobre isso, sobre essa repercussão, sobre o disco, a expectativa do lançamento. Fala um pouco para gente o que tá vindo nessa semana do Andre Matos?
AM: Bom juntamente com todo aquele planejamento da turnê do Viper, da volta do Viper, a turnê comemorativa dos 25 anos do Soldiers Of Sunrise, isso é uma coisa que já tava clara, quer dizer tava na hora de entrar em estúdio também para me dedicar, eu e a banda, banda solo, ao terceiro disco da carreira solo, né? A gente lançou o primeiro em 2007 que foi o Time To Be Free, dois anos depois a gente lançou o Mentalize e agora, demorou até um pouquinho mais, assim, foram um pouco mais de 2 anos de espera para esse, mas valeu muito pena, porque na realidade a gente já vinha compondo essas músicas há mais tempo, as músicas já tem alguns anos e a gente foi aprimorando elas ao longo do tempo, na medida que a gente tinha disponibilidade para isso. Então no momento que a gente entrou no estúdio dessa vez para gravar a gente já tava, assim digamos, um pouco mais cientes e preparados em relação aquilo que a gente tinha que fazer, que esperava a gente dentro do estúdio. E ele foi inteiro feito no Brasil, ele foi inteiro gravado, a pré-produção, própria gravação, a mixagem, a masterização no mesmo lugar que foi o Norcal Studios em São Paulo. Então eu aproveitei o tempo que eu tava aí no Brasil, no momento eu não to aí, to na Europa agora, mas aproveitei o tempo que eu tava aí até me preparando para a turnê do Viper também, enquanto já tava em estúdio com a banda solo gravando no Norcal e terminando essa produção. Então foram alguns meses agora, os últimos quatro meses digamos, foram meses de bastante trabalho, de bastante dedicação e muito suor para isso tudo sair do jeito que a gente queria. E vou dizer para vocês, nessa altura da carreira, nessa altura do campeonato, você já não sabe muito mais o que esperar quando você lança um disco né? Porque é sempre aquele dilema “Bom será que isso vai agradar os fãs ou será que nós estamos fazendo uma coisa extremamente diferente que vai agradar a nós?”. Na hora que o disco bateu no Japão já foi assim um sucesso de crítica pelo menos, acima do que foi os lançamentos anteriores e até e acima do que tinha sido já com as bandas anteriores, tipo Shaman e Angra. Enfim, a gente conseguiu uma cotação, uma nota muita alta nos meios especializados do Japão para esse disco e vamos ver o que isso vai trazer de retorno para nós. Eu espero que a gente consiga repetir essa impressão nos outros territórios que a gente vai lançar o disco, principalmente no Brasil que é o único país que vai lançar o disco simultaneamente ao Japão, os outros lançamentos no resto do mundo vão esperar um ou dois meses mais. Brasil e Japão são os países que vão pensar essa exclusividade do lançamento agora no dia 22.
W (NM): Muito legal Andre, queria que você falasse um pouco sobre o processo de composição de músicas do disco assim como a produção do The Turn Of The Lights, a composição das músicas mesmo de letra, de melodia desse disco novo.?
AM: Bom, como vocês sabem, eu tenho passado um bom tempo durante o ano fora do Brasil, tô morando a maior parte do tempo aqui na Suécia de onde eu tô falando agora. Então assim, tem muitas coisas que eu crítico em termos de internet, acho que a internet é muito nociva em certos aspectos. Por outro lado tem coisas maravilhosas na internet como, por exemplo, o Wikileaks e como, por exemplo, o Wikimetal e como, por exemplo, o fato de você poder intercambiar arquivos de uma forma tão fácil, eu não imaginaria isso há 10 anos né? Aproveitávamos os momentos em que estávamos juntos para fazer algum show, alguma turnê, para trabalhar um pouco nas músicas. Então o legal desse processo de composição dessa vez até que um pouco diferentemente do disco anterior, que foi um disco feito rapidamente, um disco que em 2 meses a gente começou a compor e terminou que foi um grande desafio também assim a gente não sabia se conseguiria fazer isso e conseguiu, mas esse não, esse a gente demorou quase 2 anos para fazer aos pouquinhos, então fazia quando realmente sobrava tempo e as coisas foram tomando forma de repente a gente tinha todas as ideias basicamente fechadas. A maioria das composições é parceria do Hugo Mariutti comigo, eu escrevi todas as letras para as músicas, mas também compus uma boa parte das músicas, acho que a gente conseguiu achar uma combinação de uma maneira de compor que é muito efetiva entre nós dois, a gente se respeita muito e é uma grande parceria. Mas por outro lado, na banda solo, eu sempre deixei isso muito claro desde o começo dela, quer dizer, se não passar pela mão de todo mundo a coisa não sai. Mesmo faixas que você compôs sozinho elas são daí apresentadas a todos e todos têm opiniões, tem direito de falar qualquer coisa a respeito e de fazer seus próprios arranjos para seus próprios instrumentos ali. Então é um trabalho em conjunto né? E eu valorizo isso é uma coisa que eu não abro mão. Então esse foi basicamente o processo de composição das músicas.
W (DD): Legal Andre. E agora que a gente já falou bastante do disco e você já mencionou que ele tá saindo essa semana, dia 22 de agosto, simultaneamente no Japão e no Brasil, a gente queria saber se hoje, que tá indo ao ar nosso episódio dia 20 de agosto, dois dias antes, a gente pode em primeira mão com exclusividade, rolar pelo menos uma música para os nossos WikiBrothers poderem ter o gostinho de como vem bem, como vem forte, como vem completo e consistente esse disco novo de Andre Matos. Pode ser?
AM: Pode ser. Para isso na realidade eu tive que consultar a gravadora japonesa, obviamente. Por mais que seja o mesmo dia, qualquer coisa que seja feita com antecedência, a gente até deu uma certa sorte dessa vez de nada vazar integralmente, trechos as pessoas podem escutar, mas as músicas inteiras, essa vai ser uma exclusividade do Wikimetal então tanto a gravadora japonesa quanto a gravadora brasileira Azul Music autorizaram da gente rolar uma faixa e vamos escutar então a faixa que não é a que abre o disco mas é a segunda faixa do disco é uma faixa que representa bastante, vamos dizer assim, o estilo da carreira como ela sempre foi desde Viper até os dias de hoje, quer dizer acho que essa faixa de certa maneira engloba tudo isso. Aquelas mudanças de andamento, mudanças de clima no meio das músicas, mas nem por isso quer dizer o disco segue apenas essa linha, o disco ele é extremamente variado. Quando todos vocês que estão escutando agora puderem ouvir as outras faixas, vocês vão entender isso que a gente colocou um pouco de tudo nesse disco. Essa faixa eu acho ela é bem representativa no sentido de que ela é aquilo que engloba, vamos dizer assim, um estilo que representa minha carreira, um estilo que me marcou desde o começo. Então, vamos ouvir agora juntos em primeira mão no Wikimetal a faixa Course Of Life.
Na banda solo, se não passar pela mão de todo mundo a coisa não sai. Todos tem direito de falar qualquer coisa e de fazer seus próprios arranjos”
W (DD): Sensacional, essa foi Course Of Life. Brigadão Andre, pela primeira vez, possivelmente no mundo né? Mas com certeza do lado de cá do hemisfério essa música é executada em primeira mão no Wikimetal, a gente tá muito honrado né Nando?
W (NM): Muito honrado, muito honrado. Eu tive a chance de ouvir o disco inteiro. Posso dizer assim, na minha opinião, é o melhor disco da carreira solo até hoje. Agora que sua carreira já tá estabelecida Andre, eu queria que você falasse um pouco da formação da banda, dos músicos que te acompanham?
AM: O lance da banda solo é interessante nesse sentido porque existe uma grande liberdade né? Você não cria vínculos vitalícios com os membros da banda e fica na banda quem tá a fim de ficar na realidade, fica na banda quem quer ficar. Eu nunca mandei nenhum músico embora da banda, isso nunca aconteceu, o que já aconteceu foi necessidades privadas e pessoais dos músicos que deixaram a banda para fazer outras coisas para se dedicar a outros projetos. Enfim, e eu não posso me opor, isso eu acho bacana porque desde o início quando algum dos músicos entrou na banda e ficou um determinado tempo, quer dizer todos estavam cientes que se aparecesse uma oportunidade que eles considerassem melhor ou que eles tivessem necessidade de fazer alguma outra coisa eles estavam livres para isso, desde o começo foi assim. Então só para enumerar nos tivemos o primeiro baterista que era o Rafael Rosa que gravou o Time To Be Free, ele chegou a completar a gravação do disco, mas saiu logo após. E ai a gente começou a procurar um novo baterista, e os dois finalistas foram, respectivamente, o Eloy Casagrande e Rodrigo Silveira. De repente entrou aquele moleque com 16 anos foi uma aposta, foi um risco até, pegar um garoto de 16 anos e botar no meio de uma banda já experiente que já rodou muito por aí com outros projetos enfim, mas a gente resolveu correr esse risco, e valeu muito a pena, a gente praticamente descobriu o Eloy, revelou o Eloy pro mundo. Hoje ele tá no Sepultura, deixou a banda há questão de 1 ano e pouco mais ou menos, 1 ano né? E foi para o Sepultura. Ele me ligou, óbvio a gente tem uma relação muito boa até hoje e ele disse “Recebi uma proposta do Sepultura que para mim é um grande desafio, eu gostaria de fazer isso, tô a fim de encarar essa” eu falei “Eloy, conta completamente com a gente para isso, claro que vai ser uma dor de cabeça te substituir principalmente você sendo quem é, né? Mas a gente vai em frente e boa sorte o que você precisar estamos aí” foi nessa base a despedida do Eloy. Antes do Eloy sair da banda, o Luis Mariutti, meu grande companheiro de muitos anos, desde a época do Angra, grande amigo também, teve que sair da banda por questões até pessoais, ele começou a trabalhar com outras coisas, mudou um pouco o foco do trabalho, enfim resolveu não se dedicar somente a música essa é uma coisa que eu tive que respeitar também naquele momento. Então desde o momento que o Luis saiu, o Luis me indicou um substituto, ele mesmo indicou o Bruno Ladislau, ele falou “Esse é um cara que eu confio para fazer o trabalho com vocês, eu indicaria ele para você”. E o Bruno entrou e ficou até hoje e eu tô muito contente com o Bruno como baixista na banda, porque uma pessoa extremamente fácil de conviver. Depois que o Eloy saiu veio a questão quem era o finalista junto com o Rodrigo Silveira, então ele tem um jeito mais pessoal de tocar, mais tarde o Fabio Ribeiro também tecladista teve seus argumentos, seus motivos para querer sair porque ele queria se dedicar a um projeto próprio e ele foi muito franco comigo com isso e eu falei “Fabio as portas estão sempre abertas para você, quando você quiser você é um cara praticamente insubstituível na minha opinião”, o Fabio é o melhor tecladista do Brasil na minha opinião, sempre muito bom trabalhar com ele sempre foi uma mão direita assim de uma certa maneira. Quando o Fabio saiu a gente se viu num grande dilema, vamos colocar alguém no lugar do Fabio ou não? Nas bandas anteriores eu fazia a função de tecladista, tanto no Angra quanto no Shaman, mesmo no Viper eu já assumi o posto de tecladista, que, aliás, é o posto que de onde eu nunca deveria ter saído, os caras do Viper que me convenceram a ser vocalista no comecinho, mas eu comecei como tecladista, então eu gosto de tocar teclado, eu gosto de fazer arranjo, umas das partes que eu acho mais legais, sentar para bolar um arranjo para uma música, explorar os sons enfim. Então conversando com o pessoal da banda a gente não achou a necessidade de colocar um tecladista fixo na banda mais uma vez que o Fabio não estava já que não era o Fabio então não precisa ter ninguém. Então nesse disco, eu resolvi assumir o meu posto de tecladista e juntamente com o Hugo que é um cara, Hugo Mariutti, é um cara muito interado de tecnologia, de computação, de todos os softwares e equipamentos de última geração, talvez não tenha a técnica de tecladista mais as ideias ele tem. Então nós dois juntos conseguimos nos virar muito bem nessa questão do teclado.
W (NM): Bom, falando um pouco agora sobre essa volta, essa tour comemorativa do Viper de 25 anos do Soldiers Of Sunrise. A gente sabe o imenso sucesso que foi a primeira perna com 15 shows em 30 dias. Agora quais são as suas expectativas para a segunda e final parte da To Live Again Tour que acontece em setembro, começa agora no Porão do Rock dia 08 de setembro em Brasília.
AM: É cara vai ser demais, a expectativa é que seja mais divertido ainda do que já foi, tocar essas músicas ao vivo é uma coisa que emociona a gente, essa recepção do público no Brasil inteiro que tava tão saudoso desse tempo. E interessante da turnê é que o público que lotou as casa no Brasil inteiro, literalmente lotou, foi uma turnê “sold out”, não era apenas a geração Viper, não era apenas a geração que viveu aquela época, óbvio que havia muita gente na época e muitas caras conhecidas e a gente conversou, a gente teve a oportunidade de conversar com muita gente, que participou daquele momento histórico do Metal Nacional final dos anos 80, muito bacana poder encontrar todo esse pessoal por aí, pelo país a fora. Mas o interessante de tudo isso é assim como as gerações novas também começaram a entrar nessa história. Talvez isso se deva muito a internet também, as pessoas têm acesso hoje em dia a coisas que já aconteceram. O bacana dessa turnê, o interessante, o mais impressionante assim, uma banda que não entrava junta no palco há 25 anos, o resultado disso é uma coisa meio impressionante assim. De repente o Viper obviamente não é a banda mais técnica do mundo, não é o Dream Theater não é a coisa mais impecável e perfeita do mundo, mas a energia que sai do som, a energia que sai do palco, que a gente consegue entregar na hora que tá tocando junto ali é uma coisa indescritível é uma coisa para mim foi impressionante, tinha horas que eu não acreditava, olhava para trás e falava “de onde tá saindo tudo isso?” e eu acho que essa é a grande diferença, você pode ter máquinas, você pode ter computadores, você pode ter softwares, você pode ter equipamento que reproduza, que emite, que simule, enfim etc, etc, etc, mas tem uma coisa meio que insubstituível assim que é a química, que é o talento, que é a vontade, de certa maneira a afinidade que a gente tem junto e isso transpareceu muito nessa turnê né? E tem os seus lados extremamente divertidos também né, de a gente fazer mil brincadeiras ali, da gente se sentir como se fosse no quintal de casa tocando quando a gente tinha 12, 13 anos de idade. Como eu digo eu devo a minha carreira ao Viper eu devo a minha escolha de vida provavelmente ao Viper. Se eu não tivesse sido chamado para cantar na banda naquele momento quando eu tinha entre 12, 13 anos de idade… Loucura né? Mas foi exatamente isso quer dizer de repente eu não sei se eu estaria aqui hoje se eu seria músico foi ali que tudo começou, tentando aprender guitarra de ouvido na marra, tirando as músicas, vendo o Pit compor as músicas. Tá todo mundo muito em forma também no palco e a energia tá renovada. Então foi tranquilo fazer essa turnê, foi uma coisa que nos ensaios a gente já tava sentindo muito prazer de estar junto de ensaiar e na hora que se passou para o palco acho que multiplicou essa sensação.
Os caras do Viper que me convenceram a ser vocalista no comecinho, mas eu comecei como tecladista, eu gosto de tocar teclado”
W (DD): Muito legal Andre, eu não vou poder deixar de terminar essa entrevista sem fazer a pergunta tradicional que a gente sempre faz para todo mundo você já respondeu essa pergunta a primeira vez que você passou por aqui. Que música é essa para gente ouvir agora no Wikimetal?
AM: Eu acho que da outra vez foi Touch Of Evil.
W (DD): Isso ai!
W (NM): Exatamente do Painkiller.
AM: Qualquer uma do Judas. Electric Eye.
W (NM): É isso ai Andre Matos lançando o disco The Turn Of The Lights. Um dos discos mais esperados do ano. Grande abraço para você, das últimas vezes a gente tava mais próximo, mas a gente espera a segunda parte da To Live Again Tour em setembro e todo o trabalho que vai ser feito com o The Turn Of The Lights e boa sorte aí.
W (DD): E eu só queria falar antes de você falar as últimas palavras queria te perguntar, porque você citou né quando você tava falando do Viper você citou o Dream Theater né? Você gosta do Dream Theater?
AM: Cara, quando o primeiro disco do Dream Theater apareceu o primeiro disco conhecido foi o Images And Words eu fiquei de boca aberta, alguém me mostrou isso numa fita cassete, no carro, não lembro onde foi. Era impressionante era uma coisa a gente nunca tinha visto, eu tive a oportunidade de ver eles ao vivo algumas vezes. O Dream Theater foi uma banda que veio para marcar também para mudar um pouco a história, do que se vinha fazendo de repente tava tudo muito saturado, ali início dos anos 90 também. Então foi um momento muito estranho até para o Heavy Metal, porque o Metallica veio com um disco de muito sucesso e completamente diferente do que eles vinham fazendo, mas que eu acho um grande disco e o Dream Theater veio com esse disco Images And Words que eu acho perfeito, eu acho discasso, com músicas ótimas.
W (NM): A gente ta oferecendo aqui para os nosso ouvintes, um par de ingressos para o Dream Theater que toca em São Paulo no Credicard Hall e a gente tem que fazer uma promoção, fazer alguma pergunta aí, tem alguma sugestão?
W (DD): A pergunta vai ser: Qual é o disco preferido do Dream Theater que é o disco preferido do Andre Matos. De toda a carreira do Dream Theater qual é o disco preferido do Andre Matos, mande para info@wikimetal.com.br e você vai estar concorrendo a um par de ingressos para o show do Dream Theater que vai ser no Credicard Hall em São Paulo no dia 26 de agosto, imperdível né Andre?
AM: Pois é eu acho que é um show assim imperdível mesmo é um show que vale a pena ser visto para quem é fã obviamente para quem não é fã também porque é impressionante. Eu tive até o prazer de vê-los, há questão de um ano quando eu tava com o projeto Symphonia a gente tocou num festival na França no Sonisphere e o Dream Theater tocou junto então eu vi bem em cima do palco bem de perto, realmente é impressionante agora com baterista novo, para os bateras é uma aula, é uma lição. Todos ali são muitos feras, todos são super músicos, então eu acho que assim como lição de música é bacana, é legal de ver. Puta, umas das melhores bandas que estão não ativa isso eu não tenho nenhuma dúvida.
W (DD): Muito legal Andre, parabéns de novo pelo disco “The Turn Of The Lights” lançamento no Japão e no Brasil no dia 22 de agosto, mas aqui no Wikimetal graças ao Andre a gente já ouviu “Course Of Live” uma música que rodou aqui em primeira mão. Muito legal, toda sorte do mundo para o disco, tomara que seja um sucesso mesmo.
AM: Em relação a música e também em relação ao disco logo após o lançamento. Então escrevam para o Wikimetal que eles vão passar para mim depois que eu faço questão de receber esses posts aí.
W (DD): O que o pessoal comentar em relação ao som a gente com certeza vai repassar para o Andre né, Nando?
W (NM): É isso aí. Andre um grande prazer falar de novo com você, um grande abraço e a gente te espera aí no Brasil muito em breve.
AM: Falou WikiBrothers daqui a pouco eu to aí no Brasil e vamos arregaçar na segunda perna do Viper e na sequência turnê Andre Matos, banda solo. Aliás, a Azul Music, se vocês entrarem no site www.azulmusic.com.br, já tá fazendo a pré-venda do disco, então quem tiver a fim já entra lá e recebe de primeira mão antes de qualquer um pelo correio, ok? Então valeu aí pela força de vocês, valeu quem tá escutando e a gente se vê daqui alguns dias aí no Brasil.
W (NM): Valeu Andre, um abração!