Electric Mob é uma banda assumidamente militante e sem medo de abordar o contexto político atual nas composições – inclusive, se isso afastar preconceituosos da música deles, melhor ainda.
No disco 2 Make U Cry & Dance, segundo álbum de estúdio da banda,, o Electric Mob criticou o governo de Jair Bolsonaro na música “Saddest Funk Ever” e revelaram não ter medo de perder fãs por isso.
“O Electric Mob não é uma banda militante e não aborda muito o contexto político nas músicas, mas todos os membros têm o seu posicionamento, e falamos o que queremos falar quando sentimos que devemos. Sobre perder gente no caminho por isso, se for para ter fă preconceituoso, machista, homofóbico, racista e odioso, a gente para. Agora, quem quiser somar com amor e se divertir no baile, pode colar”, declarou o vocalista Renan Zonta em entrevista ao Headbangers News.
Em faixa-a-faixa publicado com exclusividade no Wikimetal, a banda explicou com mais detalhes a música, que inspirou o título. “A ideia surgiu no começo do processo de composição e bem no auge da pandemia, com um monte de coisa ruim acontecendo e um desgoverno que, cada vez mais, enterrava qualquer esperança, pisava nas minorias e fazia piada da maior desgraça da nossa geração. A gente precisava falar algo, mas como abordar tanto estrago? Coloca toda a raiva e desespero na letra de uma música dançante”, contaram.
Os curitibanos conquistaram destaque internacional com seu hard rock potente logo no álbum de estreia, Discharge (2020). O Electric Mob já tocou em rádios da Europa e dos Estados Unidos, conquistou uma posição no no BDS Indicator Chart da Billboard e atingiu números expressivos nas plataformas de streaming.
O disco 2 Make U Cry & Dance foi lançado pela gravadora italiana Frontiers Music. Além de Zonta, o quarteto é formado por Ben Hur Auwarter (guitarra), Yuir Elero (baixo) e André Leister (bateria).
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