O guitarrista do Twisted Sister, Eddie Ojeda, juntou-se ao VRP Rocks para discutir sua carreira e a conversa girou em torno dos desafios e consequências do envolvimento de músicos no ativismo, mais notavelmente sobre a aparição de Dee Snider no senado americano para lutar contra o PMRC (Centro de Recursos Musicais para Pais, o famoso aviso Parental Advisory).
Apesar de sua crença inicial na causa, Ojeda reflete sobre as consequências e compartilha sua nova perspectiva de seu envolvimento com o congresso, incluindo possíveis escutas telefônicas e seu efeito na popularidade da banda.
“Eu gostaria que tivéssemos ficado de fora […] Acho que fomos um pouco longe com isso. Quer dizer, acho que foi muito legal defender os direitos, mas, eu acho que no longo prazo não foi uma boa coisa ir ao congresso e tentar enfrentá-los porque eles não gostam de perder. Dee fez um ótimo trabalho e eles não ficaram felizes com isso. Eles pensaram que iriam enfrentar um idiota bêbado e drogado que se envergonhasse sozinho. Mas não foi assim. Mas mesmo sendo uma coisa positiva, também teve um impacto, na banda.”
Eddie Ojeda prosseguiu: “Achei que isso poderia prejudicar nossa popularidade. E não sei se eles tiveram algo a ver com isso. Acho que os telefones de alguns caras foram grampeados, coisas assim. Eu não sabia se eles tinham influência nas estações de rádio ou algo assim. Foi meio estranho. Você sabe, nós meio que passamos por momentos difíceis depois disso.”
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