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Bruce Dickinson: entrar no Iron Maiden foi a “maior montanha-russa do mundo”

Dickinson também falou sobre o primeiro show que fez com o Iron

Bruce Dickinson falou em entrevista sobre quando foi convidado a participar do Iron Maiden.

“Era como se eu jogasse futebol num time de terceira divisão e de repente alguém diz, ‘Você vai jogar no Barcelona. E seu companheiro de time é o Lionel Messi’. ‘Oh, acho melhor eu praticar, então’”, disse rindo.

Ele revelou que não conseguia abrir os olhos durante as primeiras músicas do primeiro show. “O que tornou tudo mais fácil é que tocamos muita coisa do novo material do Number of the Beast. Então eu não tive que reinterpretar coisas velhas. Nós fizemos cinco shows na Itália e foi a primeira vez que eu me apresentei fora do Reino Unido. Eu não tinha nenhuma experiência. Então foi muito interessante”, contou.

Logo depois, vieram os álbuns Piece of Mind e Powerslave. “Neste ponto já tínhamos um álbum Número Um. Eu trabalhei muito na escrita dos dois próximos. Entrar para o Iron Maiden foi a maior montanha russa do mundo. Só que montanhas-russas. Você sobre, depois desce, depois sobe, depois desce. Mas eu fui descendo o tempo todo. Quero dizer, foi um grande, e sem parar, pico de adrenalina por 5 anos. Foi realmente algo.”

Quando Bruce foi chamado para a banda, o antigo vocalista Paul Di’Anno ainda estava na banda e não sabia que seria demitido. “Eu achei que o clima seria pesado. Eu estava me sentindo desconfortável. Então começamos a tocar músicas velhas do Deep Purple que todos sabíamos. Depois tocamos outras músicas que todos sabíamos. Então, percebemos que nós amávamos as mesmas músicas. Quando Steve [Harris] chegou, ele me perguntou o que faríamos. Eles só tinham dois álbuns e eu havia aprendido todas as músicas. Basicamente tocamos os dois discos de uma ponta a outra. Então o Steve disse ‘Oh, quando começamos?’.”

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