Ícone do site Wikimetal
Dee Snider e George "Corpsegrinder" Fisher

Dee Snider e George "Corpsegrinder" Fisher

O dia em que Dee Snider escutou Cannibal Corpse pela primeira vez: “Joguei aquela coisa no lixo”

Cantor contou os detalhes da primeira impressão sobre a banda de death metal

Dee Snider sempre tem histórias interessantes sobre os bastidores do mundo do rock e metal. O vocalista lançou recentemente Leave a Scar, quinto álbum solo, com a participação de George Corpsegrinder Fisher, do Cannibal Corpse – uma banda que o deixou assustado quando escutou pela primeira vez. 

Em entrevista ao Brave Words, o cantor relembrou a primeira experiência com um álbum da banda de death metal em 1993, quando a banda ainda era liderada por Chris Barnes. Snider recebeu o disco para o programa de rádio que apresentava na época. 

“Eu fazia tudo no programa: era engenheiro, apresentador, fazia os comerciais, recebia os CDs, fazia de tudo. E recebo esse álbum [do] Cannibal Corpse”, narrou. “E eu coloquei para tocar. E começo a letra. Fiquei tão mortificado que joguei aquela coisa no lixo. Eu digo, ‘Que p**ra é essa merda de cachorro?’ Isso foi um choque para o sistema”. 

LEIA TAMBÉM: George Fisher rebate críticas ao Cannibal Corpse: “Não tente nos cancelar”

Apesar da reação inicial com essa e outras “bandas muito criativas, inventivas e boas”, Snider não desistiu de conhecer novos grupos. “Demorei um pouco para me ajustar e me adaptar porque era tão novo, era inovador na época. Alguns dos mais velhos realmente passaram a entender”, continuou. “Meus filhos são todos metalheads e me mantiveram conectado, ouvindo [novidades], me levam aos shows e agora eu entendo”. 

Com o passar do tempo, Dee Snider abandonou a postura de crítica e começou a apreciar a sonoridade mais extrema, por isso decidiu convidar George Fisher para cantar em “Time To Choose”. “Eu não chamo mais de vocais de Cookie Monster [personagem de Vila Sésamo]. Eu entendo. Eu ouço palavras. E você não podia ouvir nada naquela época, mas agora eu entendo, respeito e aprecio”, disse. “Então, por favor, entendam que, embora eu tenha tido aquela reação inicial, obviamente passei a respeitar (..) e pedi a Corpsegrinder para se juntar a mim. Eu não percebi que era um gesto tão significativo porque ninguém da minha geração sequer manifestam reconhecimento, apenas olham para baixo e tiram sarro. Eles nem mesmo acham que tem um lugar [para essas bandas], mas eu acho”. 

LEIA TAMBÉM: O dia em que Dee Snider marcou de sair na mão com Manowar – e com apoio de Lemmy Kilmister

Sair da versão mobile