Dee Snider não tem interesse algum em reunir o Twisted Sister. Atualmente divulgando o próximo álbum solo da carreira, Leave a Scar, após considerar a aposentadoria definitiva da carreira musical, o vocalista explicou os motivos para não querer retornar aos palcos com a banda que o consagrou.
“[Estou] 100% empenhado em não nos reunir. Agora, deixe-me explicar: Nós somos amigos. Fiz um show algumas semanas atrás, e [Mark] Mendoza apareceu e tocamos ‘Under The Blade’ juntos, foi incrível”, contou ao podcast Metal From The Inside (via Blabbermouth). “Converso com os rapazes o tempo todo. Posso te mostrar minhas mensagens, nós temos um pequeno grupo de conversa e mandamos mensagens o tempo todo”.
O bom relacionamento com os antigos colegas de banda é parte do motivo para Snider não desejar uma reunião, pois o objetivo desse reencontro antes seria de “consertar o relacionamento”. Com a amizade restabelecida, o cenário mudou completamente. “Queria fazer coisas novas e desafiadoras que não poderia com o Twisted Sister. E meus álbuns solos não poderiam ser feitos na banda”, explicou. “Como artista solo, tenho a permissão para mudar e evoluir. Algumas coisas os fãs gostaram, outras não. Mas eu podia fazer, ninguém questionou”.
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Mesmo assim, o vocalista enxerga alguns cenários que poderiam reunir o grupo em caráter excepcional, como “músicas para caridade” e programas televisivos. “Mas fazer uma turnê, 90 minutos, duas horas no palco, não vejo isso acontecendo”, continuou. “[Nosso empresário] não nos apresentou nenhuma oferta, mas tenho certeza que recebemos. Mas não consideramos a reunião. Não importa o que ofereçam, não vamos fazer”.
O vocalista entrou na banda em 1976 e foi responsável pela mudança de direção na sonoridade do Twisted Sister, inicialmente voltada para o glam metal, graças às suas composições. O grupo chegou ao fim em 1988, mas se reuniu nos anos 2000 para shows e lançamento de A Twisted Christmas (2008), último álbum de estúdio da carreira. A despedida dos palcos aconteceu em 12 de novembro de 2016.
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