Veja as escolhas

O líder do Megadeth Dave Mustaine foi convidado na seção “My Life in 15 songs” da Rolling Stone, em que um músico escolhe 15 músicas da carreira que definiram sua vida.

Confira as escolhas de Mustaine, e algumas das explicações. Confira aqui a matéria completa (em inglês):

Ride the Lightning, “Ride the Lightning” (1984): “Tem alguns riffs que você ouve e sabe quem o fez. E não estou falando só de mim. Tem certas partes no Ride The Lightning e Leper Messiah e o primeiro álbum, essas coisas, que dá para perceber que são um pouco semelhantes às guitarras do Megadeth, porque existe um número limitado de coisas que você pode fazer com um instrumento”

Mechanix, “Power Metal” e “No Life ‘Til Leather” demos (1982) / “Killing Is My Business … and Business Is Good!” (1985): “A letra é sobre um atendente de posto de gasolina excitado porque era isso que eu era. Eu era um adolescente e garotas viviam aparecendo no posto dirigindo esses carros caros e de biquini. Cara, você tá brincando comigo?”

Last Rites/Loved to Deth, “Killing Is My Business … and Business Is Good!” (1985)

The Skull Beneath the Skin, “Killing Is My Business … and Business Is Good!” (1985)

Peace Sells, “Peace Sells … but Who’s Buying?” (1986): “Eu escrevi porque fiquei cansado de pessoas zoando o Metal, zoando os fãs de Metal. Era difícil para mim assistir o jeito que era o nosso esteriótipo na TV, como idiotas. De modo geral eu acho que muitos músicos são muito inteligentes e muito talentosos. É um saco o jeito que as pessoas são estereotipadas”.

Anarchy in the U.K., “So Far, So Good … So What!” (1986)

In My Darkest Hour, “So Far, So Good … So What!” (1988): “Eu escrevi quando soube que Cliff [Burton] havia morrido. Uma amiga minha me ligou para contar do acidente. E isso foi muito pessoal para mim porque eu pensei “caras, nós somos todos irmãos em uma banda e ele morre e vocês mandam outra pessoa me ligar?!” então para mim foi muito muito ruim. Eu agora entendo que durante o luto pessoas fazem coisas estranhas, então eu mudei minha visão sobre isso. Mas na época eu fiquei muito chateado. Eu escrevi a música em uma sentada, e comecei a fazer a letra o mais rápido que pude. Foi um período muito muito dolorido de composição.”

Holy Wars … the Punishment Due, “Rust in Peace” (1990)

Hangar 18, “Rust in Peace” (1990)

Symphony of Destruction, “Countdown to Extinction” (1992)

Sweating Bullets, “Countdown to Extinction” (1992): “Minha esposa tinha uma amiga maluca que tinha problemas de ansiedade e ela ia para festas o tempo inteiro. Ela pegava o carro e ia embora e eu sempre recebia uma ligação da minha esposa dizendo “é, ela me deixou de novo”, e eu ia lá buscar ela. E você pensaria que seria o contrário, com um namorado rockstar ela que viria me buscar. Então eu escrevi Sweating Bullets sobre a amiga dela. Acho que minha esposa contou para ela durante uma briga, para que ela me odiasse. Mas eu nunca usei o nome dela. Não acho que minha esposa sabe onde ela está agora”

She Wolf, “Cryptic Writings” (1997)

A Secret Place, “Cryptic Writings” (1997)

Use the Man, “Cryptic Writings” (1997)

Dystopia, “Dystopia” (2016): “Dystopia está indicada para um Grammy, o que me fez super feliz. Pessoas disseram ‘você tem uma visão muito limitada do mundo. Tudo é distópico para você’ e tipo não, claro que não. Mas meu, eu assiti 12 Macacos. Assisti 1984. Eu sei que poderia acontecer. Eu toquei shows no lado comunista do mundo, na Polônia. Eu vi o que aconteceu. Eu vi o filme sobre Chernobyl. Nós já estivémos na Russia bem onde estão algumas daquelas plantas nucleares. E é uma vista muito distópica. Você não precisa que todo mundo morra no seu bairro para saber o que poderia acontecer, é só olhar onde já aconteceu. Se você vai para Detroit, olhar algumas cidades por lá, é muito distópico”

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