Dani Filth, vocalista da banda Cradle Of Filth, expressou suas opiniões sobre o uso de IA. O cantor destacou que a ferramenta não tem “alma” e a comparou com os serviços de streaming.

A entrevista está registrada no site espanhol Metal Journal. Nela, o músico fala sobre a rotina nas turnês, relacionamentos com a banda, o trabalho com Ed Sheeran e o que pensa sobre usar inteligência artificial em suas músicas. 

Quando questionado, Filth disse: “É perigoso. Afeta a indústria do entretenimento, seja música, arte, teatro, cinema, e também afetará todas as áreas da vida. Também terá benefícios, sim. Haverá pessoas com deficiência que se beneficiarão com o uso da IA. O problema é que não tem alma. E isso tornará a raça humana preguiçosa”.

Dani também destacou a nostalgia dos tempos em que as pessoas iam nas lojas atrás de discos. “Havia algo muito espiritual em passar o tempo vagando de loja em loja procurando. Agora você apenas aperta um botão. Então não, acho que IA é uma merda. Eu acho que é um perigo”.

Por fim, o vocalista complementa seu raciocínio ao dizer que o programa parece um pouco problemático e afeta o crescimento espiritual das pessoas, além do trabalho árduo dos artistas em todas as esferas.

Novidades sobre novo álbum

Dani Filth também descreveu o próximo álbum do Cradle of Filth. Pelas declarações, será um álbum que mostra como continuam a evoluir, mesclando elementos de trabalhos anteriores, mas sem perder sua identidade.

“É um verdadeiro avanço para a Cradle. Existem elementos de nossos álbuns anteriores. Tem elementos de Dusk, elementos de Midian, elementos de Nymphetamine, elementos do último álbum, Existence Is Futile… mas é moderno”.


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Jornalista, fotógrafa de shows e apreciadora de toda forma de arte. Apaixonada por metal e cinema, exploro as subculturas e escrevo sobre música com a mesma intensidade que sonho em viajar pelo mundo. Do emo ao extremo em menos de 1 minuto.