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Corey Taylor

Corey Taylor. Crédito: Reprodução/Facebook

Corey Taylor sobre retorno aos palcos em turnê solo: “Não ganhei um centavo”

Cantor comenta polêmicas sobre exigência de vacinação e importância da retomada de shows

Corey Taylor foi um dos primeiros artistas a retornar aos palcos nos Estados Unidos depois do início da pandemia. Prestes a embarcar na segunda etapa da turnê solo, o artista contou que a decisão de retomar os shows foi pensada na importância de reaquecer a indústria ao vivo.

O vocalista do Slipknot e Stone Sour iniciou a CMF Tour em maio deste ano, unindo faixas do álbum solo mais recente com alguns sucessos das bandas nas quais é vocalista. “Foi interessante [voltar]. Eu sabia que, se alguém não desse o primeiro passo, ninguém o faria”, contou ao Consequence of Sound. “Para mim, foi mais sobre tentar fazer algo bom para todos, porque ficamos presos em nossas jaulas por um ano e meio, precisávamos desse alívio. Se eu não me arriscasse, ninguém mais faria isso”. 

Taylor confessou insegurança no começo da turnê, sem saber como tudo aconteceria, mas logo se acostumou ao novo esquema de apresentações. “Estávamos tão determinados em fazer tudo certo que só começamos a aproveitar a turnê quando chegou na metade”, lembrou. “Tudo que você precisava fazer era ver a animação no rosto do público para saber que era a coisa certa a ser feita. Não ganhei um centavo com essa turnê, nenhum. Para mim, era mais importante seguir em frente do que faturar”.

Na opinião do cantor, a experiência prova que é possível retornar com shows, desde que as pessoas sejam “espertas” com a própria segurança em tempos de pandemia. “Pessoas agem como se tomar a vacina fosse um pacto com o diabo. Foi tão politizado e saiu de controle nessas câmaras de eco conspiratórias que as pessoas esquecem que você pode encontrar todas as informações que quiser online para se educar sobre tudo sobre essas vacinas”, opinou. “O fato de que [as vacinas] foram demonizadas [com] teorias de conspiração nojentas, não é de admirar por que as pessoas têm medo – porque estão ouvindo as pessoas erradas”.

O músico não concorda com a obrigatoriedade da vacinação para frequentar os eventos, mas defende o “senso comum” nesses casos. “Se você vai arriscar a saúde de outras pessoas, não deveria querer ir a shows. Se coloca as pessoas em risco, você é um babaca e não deveria ser permitido de qualquer jeito”, disse. 

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