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Charles Gavin, do Titãs

Charles Gavin, do Titãs. Crédito: Reprodução/Facebook.

Charles Gavin rebate apoiadores da ditadura: “Seria bom estudar um pouco”

A crítica aconteceu durante coletiva de anúncio da turnê

Charles Gavin, ex-baterista do grupo Titãs, falou durante coletiva de imprensa sobre a comparação entre o Brasil de 1982, ano da ditadura militar e da formação da banda, e o atual. A coletiva aconteceu nesta quarta, 16, e anunciou também uma turnê de reencontro com os 7 integrantes e ex-integrantes.

“Tem gente aí que está querendo voltar ao que era antes. Seria bom pensar direito e estudar um pouco da história para ver o horror que foi esse período de 1964 a 1985. Um período horroroso da nossa história e, de alguma forma, todo mundo que respeita o outro combateu esse regime, e a gente nesses últimos quatro anos se viu nessa condição de novo, de quem respeita a opinião do outro combater esse regime de exceção”, comentou Gavin. A coletiva completa, que foi transmitida pelo Youtube, pode ser assistida no vídeo ao final desta matéria.

Para ele, assim, a intervenção militar é inadmissível. Os artistas sofriam com a perda de controle de suas artes, chegando a ter músicas proibidas nos meios de comunicação.

Sobre a turnê

Nando Reis, Paulo Miklos, Arnaldo Antunes e Charles Gavin são os integrantes que retornam à banda de rock, enquanto Sérgio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto foram os que permaneceram. Já Liminha será o substituto do saudoso guitarrista Marcelo Fromer. “Isso, para mim, é a coisa mais importante que vai acontecer ano que vem, com certeza,”, disse Liminha.

Ao todo serão dez datas que vão passar pelo Brasil em 2023. Cada show será em uma cidade diferente, com início no Rio de Janeiro e término em São Paulo. As vendas gerais dos ingressos começam hoje, 22, no site da Eventim. Para maiores informações, acesse o site dos Titãs.

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