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Judas Priest e uma ilustração de Jack, o Estripador

Judas Priest e uma ilustração de Jack, o Estripador. Crédito: Reprodução/Facebook

A canção do Judas Priest sobre um dos maiores serial killers de todos os tempos

Um dos hinos do Judas faz referência ao Assassino de Whitechapel, ou então, Jack, o Estripador

Texto escrito pelo WikiBrother Gabriel Brandino, do @moshinhell

Jack, o Estripador foi talvez um dos mais famosos serial killers de todos os tempos, e nada mais justo do que a banda Judas Priest fazer uma música em sua “homenagem”. Vamos falar um pouco da música “The Ripper”, onde somos colocados na perspectiva do assassino.

Jack, também chamado de Assassino de Whitechapel (pois os crimes aconteceram no distrito de Whitechapel, em Londres), matou cruelmente cinco mulheres, entre os meses de agosto e novembro de 1888. Todos sabem que sua identidade nunca foi descoberta, e isso faz com que este caso seja ainda mais fascinante. As vítimas, que eram todas prostitutas, ficaram conhecidas como as “cinco canônicas”, e foram mortas sempre durante a madrugada.

“Você vai se surpreender
Você vai ter um choque
Nas ruas da cidade de Londres
Onde há escuridão e névoa
Quando você menos esperar por mim
E você virar as costas
Eu atacarei”

Em outubro de 1888, o policial cirurgião Thomas Bond disse que o assassino tinha conhecimento científico e anatômico para conseguir realizar os cortes e as remoções dos órgãos das vítimas com tamanha maestria. Os crimes consistiam sempre em deixar a vítima com cortes nas gargantas, e diversas mutilações corporais. Dentre os mais de 100 suspeitos, muitos eram médicos legistas e até açougueiros, justamente por conta de como eram realizadas as mutilações nas vítimas.

“Eu sorrio enquanto me esgueiro
Pelas sombras rente à parede
Eu rio enquanto rastejo
Mas você não vai me ouvir
Escutem todos o meu aviso
Nunca virem suas costas
Para o Estripador”

Seu último crime, da jovem Mary Kelly, talvez tenha sido seu ápice referente a seu sadismo doentio. Kelly teve o corpo coberto por dois litros de sangue, um de seus seios foi encontrado ao lado de seu pé, sua coxa foi raspada e cortada, e seus ossos e alguns órgãos foram arrancados e espalhados pelo quarto onde foi morta.

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“Em qualquer viela estreita
É onde provavelmente nos encontraremos
Debaixo de uma lâmpada de gás
Quando o ar está frio e úmido
Eu sou uma surpresa desagradável
Eu sou um demônio disfarçado
Eu sou um passo na noite
Eu sou um grito de pavor
Escutem todos o meu aviso
Nunca virem suas costas
Para o Estripador
O Estripador”

A polícia ficava cada vez mais chocada com a brutalidade dos crimes, mas não sabiam nem por onde procurar, e diversas cartas começaram a chegar na delegacia. A maioria delas, porém, eram falsas.

Recentemente o multi-instrumentista Kip Winger, fundador da banda de glam e metal progressivo Winger, fez uma “continuação” para essa história em forma de musical. Ele conta sobre as “cinco canônicas” e, na peça, elas estão de volta para se vingar de seu carrasco. ⠀

O musical é dividido em dois atos, o primeiro é uma volta no tempo em que é encontrada cada uma das cinco canônicas em uma série de entrevistas sobre a noite de seus assassinatos. No segundo ato, as garotas assumem uma missão e viajam pela mente do serial killer para forçá-lo a revelar o que fez para o mundo.

As cinco canônicas então atormentam seu assassino, fazendo-o enfrentar seus demônios e, em seguida, arrastam o assassino para o inferno. “Somos cinco mulheres massacradas! Lembre-se de nossos nomes! As cinco canônicas, cinco canônicas, Kelly, Chapman, Eddowes, Nichols e Stride!”

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