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Iron Maiden em 2021

Iron Maiden em 2021. Crédito: Divulgação

Bruce Dickinson comenta som progressivo do novo álbum do Iron Maiden: “É tudo Steve Harris”

Vocalista selecionou uma faixa de ‘Senjutsu’ compatível com ‘Powerslave’ ou ‘Piece of Mind’

Iron Maiden lançou Senjutsu, décimo sétimo álbum de estúdio da carreira, na última sexta-feira, 03 de setembro. Com quatro faixas acima da marca de 10 minutos, o disco tem ampla variedade sonora, por vezes progressiva, explorando diferentes aspectos da banda – e muito disso vem de Steve Harris.

Em recente entrevista à rádio 93X Radio, o vocalista Bruce Dickinson comentou essas características do álbum ao comentar a faixa “Lost in a Lost World”, comparada pelo apresentador do programa ao The Moody Blues ou Pink Floyd no começo da carreira. 

“Sim, [parece] totalmente no começo. É a coisa toda: você realmente entrou em um álbum de rock progressivo de 1973, e então você é atingido na cabeça com um martelo inesperadamente”, resumiu (via Ultimate Guitar). “Há um monte de coisas assim em vários lugares do álbum. Muitos dos vocais neste álbum são muito mais variados, estou usando muito mais do meu alcance”. 

A qualidade dos vocais de Dickinson é um dos consensos do público até o momento sobre Senjutsu, primeiro trabalho de estúdio do cantor desde a cura de um câncer de garganta, com a variação entre “agudos estridentes” e registros mais graves ou sussurrados. 

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“Começamos a usar isso em The Number of The Beast, essas coisas. Mas é realmente muito mais encorpado agora em pedaços inteiros, com camadas duplas. “E, surpreendentemente, muito disso veio de Steve, não de mim. Você espera isso do vocalista, mas muito disso veio de Steve. Todas aquelas coisas do Moody Blues e aqueles vocais em camadas, isso é tudo Steve, essa é a visão dele”.

Dickinson também analisou as faixas com duração mais longa, um ponto divisor de opiniões entre o público até o momento. “Embora existam quatro faixas que duram mais de 10 minutos, o que está tudo bem, há algumas outras faixas lá que são realmente boas e compactas”, argumentou ao falar de “Stratego”.

Já em “Days of Future Past”, com duração de quatro minutos, “essa faixa poderia ter se encaixado em Piece of Mind ou Powerslave, é o mesmo tipo de energia”, segundo o cantor. “Então, há uma grande mistura, é uma verdadeira jornada ao longo do álbum”, finalizou. 

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