Em entrevista recente ao podcast de Eddie Truck, Bruce Dickinson comentou o pouco entusiasmo do Iron Maiden na hora de fazer videoclipes – a banda não costuma lançar muitas produções visuais e, quando o faz, geralmente não conta com a participação dos integrantes na tela.
Ao responder a pergunta de um fã sobre cogitar o formato de livestreams como forma de promover o novo álbum, Senjutsu, Bruce revelou que a ideia foi discutida “por 30 segundos” e que todos os membros da banda descartaram a possibilidade.
“Antes de tudo, odiamos fazer vídeos. Falando sério: nós odiamos fazer vídeos. É como um faz de conta. Fazer um show ao vivo sem plateia é o pior cenário possível. Precisamos nos alimentar do público e vice-versa. Ter a gente ali, como marionetes, fingindo… desculpe, isso não corresponde às nossas expectativas. É como assistir ao seu time jogando contra hologramas e fingir que cai durante um ataque. Nunca faríamos isso”, afirmou.
Bruce Dickinson também disse que a mesma lógica se aplica a se apresentar em casas de show com metade da capacidade por conta das medidas de segurança atuais. “É como se fosse: ‘você pode fazer turnê, mas só pode ter 50% das pessoas, então você irá tocar para um local meio vazio’. A experiência para a plateia é ruim, para a banda também e o promotor irá à falência para colocar tudo isso em alinhamento. Vamos apenas esperar até podermos fazer as coisas o mais próximo do normal que seja aceitável. E acho que isso vai acontecer, não há dúvidas”, refletiu.
Quando o tão aguardado dia de sair em turnê chegar, Bruce Dickinson já deu indícios de que gostaria de reviver alguns clássicos mais antigos, como “Rime Of The Ancient Mariner”, “The Prisoner” e “Stranger In A Strange Land”.
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