Uma das principais bandas de heavy metal do mundo, o Iron Maiden tem uma carreira com mais de quatro décadas e nenhum plano de aposentadoria. Com um elogiado álbum recém-lançado e fãs fiéis, os integrantes da banda continuam em uma rotina robusta de turnês mundiais apesar da idade – e Steve Harris acha que a voz de Bruce Dickinson nunca esteve tão boa.

O músico falou sobre o quanto gosta de fazer shows em entrevista concedida nos bastidores do Sweden Rock Festival (via Blabbermouth). “Ainda gosto de tocar, então, sim, toco o máximo que posso. Ficaria feliz em tocar quatro ou cinco noites por semana, mas você não pode fazer isso — para os cantores, [esse ritmo] não dá”, contou.

O baixista lembrou quando Bruce Dickinson enfrentou alguns desafios com a saúde vocal nos primeiros anos com a banda, por isso existe a importância de um cuidado maior com o instrumento do frontman. “Foi difícil para o Bruce na época, quanto mais agora. Acho que ele está cantando melhor do que nunca, mas agora é mais sobre qualidade do que quantidade [nas turnês] com o Maiden”, finalizou Harris.

Aos 67 anos de idade, Harris tem duas bandas constantemente na estrada. Além do Maiden, o baixista também se dedica ao British Lion há mais de uma década e preenche as folgas da turnê da Donzela com apresentações do projeto paralelo. “Bem, quero dizer, o que mais eu faria em um dia de folga, sabe? Eu adoro jogar futebol e coisas do tipo [nos dias de folga], e tocar com o British Lion é apenas uma hora. Na verdade, é bem menos estressante do que tocar com o Maiden, porque é material diferente e é um desafi”, explicou.

Segundo o baixista e fundador da banda, novas turnês do Iron Maiden sempre possuem uma carga de estresse, especialmente no início. “É muita pressão, com uma nova turnê como estamos fazendo”, falou sobre a Future Past Tour, que traz material do álbum Somewhere In Time (1986) e Senjutsu (2021). 

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