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Bruce Dickinson e Rob Halford

Bruce Dickinson e Rob Halford. Créditos: Reprodução/Facebook

Bruce Dickinson sobre Judas Priest: “Não morria de amores até sair em turnê com eles”

O vocalista do Iron Maiden comentou a extensa duração de algumas faixas da banda e citou referências do metal progressivo

Senjutsu, o novo álbum do Iron Maiden, chegou há pouco tempo, mas tem dado o que falar. O disco dividiu opiniões, especialmente em relação à duração de algumas faixas – três delas ultrapassando 10 minutos.

Em entrevista recente, Bruce Dickinson relembrou a música “Empire Of The Clouds”, presente no The Book Of Souls (2015), que totaliza 18 minutos, e disse que ele e o baixista Steve Harris são “parcialmente responsáveis” pela extensão das faixas da banda.

“O Steve é um grande fã de metal progressivo, assim como eu,” disse Bruce. “Eu estava conversando com alguém sobre isso, sobre as diferentes bandas que nós dois gostávamos. Somos grandes fãs de Jethro Tull. Ele ama o A Passion Play e o Think As A Brick, enquanto eu sou mais Aqualung e os primeiros trabalhos deles. Mas nós nos entendemos.”

“Ele é muito fã do Genesis do Peter Gabriel, The Lamb Lies Down On Broadway; ele ama. Eu não sou doido pelo Genesis, mas eu amei acho que o terceiro álbum solo do Peter Gabriel, com músicas como ‘Intruder’ e ‘No Self Control’ – assustador, sombrio, bem temperamental. E tinha uma banda chamada Van Der Graaf Generator que era contemporâneos do Genesis, e, de certa forma, até mais conhecidos que eles. Eu os amava. E peguei emprestadas algumas partes do estilo vocal do vocalista deles, Peter Hammill. Então nós dois temos essa relação com o progressivo, junto com Thin Lizzy, Deep Purple, Black Sabbath. Steve é muito fã do Nektar e do Scorpions.”

Bruce Dickinson também revelou que não se considerava grande fã dos Scorpions e nem do Judas Priest, mas que mudou de opinião depois de vê-los ao vivo. “Eu não morria de amores pelo Judas Priest até o Maiden sair em turnê com eles. E a mesma coisa com o Scorpions. Eu nunca gostei muito do Priest além do Sad Wings Of Destiny até sair em turnê com eles e perceber, ‘Uau. Eles fazem umas coisas bem legais’,” completou.

O cantor também comentou que não se importa em fazer músicas grandes e usou “The Parchment” como um exemplo de algo que é quase “auto hipnótico”. “Eu tenho uma pausa pro chá de cinco minutos e meio no meio de ‘The Parchment’,” brincou.

Conversa nossa resenha completa e rica em detalhes sobre o Senjutsu, o mais novo álbum do Iron Maiden.

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