Com uma introdução cinematográfica nos telões que cativou e interessou aos fãs do Bring Me The Horizon, a banda fez o seu segundo show, desta vinda, em terras brasileiras.
Na noite do último sábado, 30, o grupo subiu ao palco do Allianz Parque em uma performance que só pode ser descrita como explosiva, sendo esta, a maior de sua carreira como atração principal.
Antes do mais aguardado da noite, The Plot In You, Spiritbox e Motionless In White fizeram performances de altíssimo nível e que prepararam o público para o show principal.
Assim que colocaram os pés no palco, canhões com papéis foram acionados, e a faixa “DArkSide” se iniciou. Assim como em “MANTRA” o público cantava a plenos pulmões as letras das faixas.
A pirotecnia utilizada, aliada a toda a temática nos telões e as falas de Oliver Sykes em português – que inclusive pediu para que o público fizesse muitos mosh pits -, criava uma ambientação única e bastante marcante do show, tornando-o quase que exclusivo.
Não é exagero falar que o público estava de corpo e alma no estádio. Os fãs cantavam, dançavam e gritavam a cada música. A banda possuía a audiência na palma de sua mão.
“Teardrops” foi uma excelente pedida ao setlist. Os vocais de Sykes soavam no ponto certo, sua voz completamente lisa e sem erros.
Outro fato sobre o show, é a boa química da banda. As músicas funcionam tão bem ao vivo quanto em estúdio muito por conta disso e, claro, pela habilidade dos integrantes do Bring Me The Horizon.
Vale ressaltar uma questão é referente a voz de Oliver Sykes. Ele soou praticamente perfeito durante toda a performance com músicas desafiadoras.
A já muito boa em estúdio “Kool-Aid” acaba por se tornar ainda melhor quando executada ao vivo, sendo uma pedida obrigatória em todo e qualquer show do grupo.
Toda a ideia artística de ficção científica distópica que a banda utilizou em seu show foi brilhantemente pensada e executada. Uma história foi contada durante a performance, tornando-se assim, um verdadeiro espetáculo.
“n/A” mostra habilidade da banda e a vontade do público de cantar. Sykes consegue ir de vocais suaves e tranquilos para gritos rasgados em questão de segundos, marcando assim, essa música como uma boa parte do show.
Mas nada supera os momentos em que o vocalista falou em português, a exemplo, de quando ele perguntou “vocês querem música velha?” e então, a banda tocou “Sleepwalking”.
Um marco desse show aconteceu quando Bring Me The Horizon recebeu Mc Lan e Di Ferrero no palco e, juntos, cantaram “Antivist”, em uma performance interessante.
Em um Allianz Parque todo iluminado e com pessoas nos ombros umas das outras, a banda tocou a emocionante “Follow You” e, mais uma vez, os fãs deram um show de coro, cantando a música em uníssono.
Dá para entender o por quê de esse ser o show mais esperado da noite. O Bring Me The Horizon entregou uma apresentação, verdadeiramente, cativante.
Tudo sobre ele, desde a escolha das músicas, até a pirotecnia e, claro, a performance dos músicos, fez com que este se tornasse um show histórico, não apenas pelo que ele representa na história da banda, mas também por tudo que eles fizeram.
O que mais impressiona, é como os fãs sabiam cantar todas as músicas. Era como se houvesse uma disputa de quem cantava mais, o público ou o próprio vocalista.
A banda fez um show que, com certeza, marcou não apenas os fãs lá presentes, mas também a eles.
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