O Bring Me The Horizon se apresentou na tarde de sábado e fez o Lollapalooza entrar no bate-cabeça

O sábado no Lollapalooza não foi dos mais tranquilos. Por causa da chuva, o festival interrompeu os shows e fez o público esperar por duas horas. Voltando com as atividades no Palco Onix, o Bring Me The Horizon transformou o festival em um gigantesco bate-cabeça.

Oli Sykes e sua trupe apresentaram um show muito parecido com o que fizeram no Lolla Party, na quarta-feira. Mas aqui, o setlist foi mais adaptado para um grande festival. Os já vistosos telões, que mostram artes de cada música com vídeos muito bem produzidos, foram complementados com fogo, fumaça e chuva de papéis.

O vocalista esbanjou no português, com todo o sotaque britânico, mais uma vez. O tempo todo falando com a plateia, fica clara a facilidade com que Sykes comanda a todos os presentes. “Mantra” mais uma vez abriu a apresentação com seu metal palatável. Já “House Of Wolves” afastou os menos ligados no som pesado e trouxe muitos curiosos para ouvir a gritaria.

Com menos músicas da fase mais pesada da banda (“Antivist”, por exemplo não fez parte da setlist), o Bring cativou com as baladas “Medicine” e “Mother Tongue”. Foi-se a versão acústica de “Drown”, que foi apresentada na versão original e tirou todo mundo do chão.

Durante o show, Oli pediu, em português, “não um, não dois, mas três mosh pits” e o público atendeu com alegria. Os vocais cantados do britânico, hoje, não perdem em nada para os berros rasgados perfeitos que sempre soube fazer.

“Nihilist Blues”, uma eletrônica depressiva, combinou bastante com o clima do festival com seus beats e drops. Esse foi um dos destaques em que todos dançaram sem parar. “Throne” encerrou um show redondo que mostra que o Bring Me pode ser um grande headliner num Lollapalooza futuro.  

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