Black Pantera lançou seu mais novo álbum nesta sexta-feira, 24, intitulado PERPÉTUO.

Motivados após uma viagem para o Chile, o grupo brasileiro, formado por Chaene da Gama (baixo), Charles da Gama (voz e guitarra) e Rodrigo Pancho (bateria), voltou a sua atenção para a música latina: “Lá em Valparaíso, vendo tantas bandas de países vizinhos terem tanto orgulho e personalidade, passamos a ver o tamanho da importância de entendermos o contexto no qual estamos inseridos. Desde nosso show por lá o termo ‘afrolatino’ não saiu mais da minha cabeça.”

“Falo isso porque a gente sempre olha para outros continentes e não enxerga a arte, a história e a cultura sul-americana. E essa música faz parte do processo de nos entendermos como homens negros que fazem parte da América Latina. E esse é um dos conceitos base desse disco”, disse Chaene.

Mantendo as suas raízes no rock, punk, hardcore, funk e metal, eles também trazem mais instrumentos de percussão, conectando-se com seu laços ancestral.

“A gente vem pensando bastante sobre esse tema, sobre como acabamos sendo eternos através de nosso sangue, nossa luta, nossa ancestralidade. São músicas que refletem isso de maneira incisiva, essa ideia de legado de todos nós. E, se você pensar, daqui 50 anos a banda pode até acabar, mas as músicas vão continuar existindo”.

O disco foi produzido por Rafael Ramos, mixado por Ramos e Jorge Guerreiro e masterizado por Fabio Roberto (Estúdio Tambor) e Chris Gehringer (Sterling Sound, USA).

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Fã de rock desde muito cedo, é estudante de jornalismo e trabalha, também, criando conteúdo para a internet. Já foi host de podcast e atualmente está completamente focada na área de jornalismo especializado. Apaixonada por música, é entusiasta, em especial, do hard rock e heavy metal.