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Jay Weinberg

Jay Weinberg. Crédito: Reprodução/Facebook

Baterista do Slipknot “levou anos” para se acostumar com máscara da banda

Jay Weinberg explicou como os integrantes do grupo criam as máscaras

Jay Weinberg, baterista do Slipknot desde 2014, revelou os bastidores da criação e uso das máscaras na banda em entrevista à rádio 102.9 The Hog. 

Durante as gravações do primeiro álbum da banda com Weinberg na bateria, 5: The Gray Chapter (2014), o músico não teve tempo de se adaptar ao acessório antes de subir ao palco. “Eu estava tão focado na música, mas as máscaras eram algo que eu nunca tinha experimentado antes de subir no palco – eu não tinha nenhuma experiência com isso”, lembrou (via Ultimate Guitar). 

A adaptação não foi fácil e demorou um tempo até o baterista entender o conceito teórico e a vivência prática com a persona criada. “Definitivamente, levou muitos anos para usar isso no palco e entender realmente o elemento que [a máscara] traz para o que fazemos”, confessou. “Depois de tocar em 200 shows com uma máscara – e eu só tinha uma máscara original – ela simplesmente se desfez e ficou nojenta de usar”. 

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Segundo Weinberg, todos os integrantes o ajudaram na criação da primeira máscara, mas cada um atua de forma individual com o passar do tempo, representando mudanças pessoais e coletivas da banda em cada nova máscara criada.  

“Os caras ajudaram absolutamente com a criação – você sabe, você cria um pouco de uma personalidade diferente que você carrega com você em sua vida normal quando não está dentro da máquina Slipknot”, explicou. “Então, pegando todo o conhecimento que ganhei, quando estávamos fazendo We Are Not Your Kind (2019), pensei ‘Tudo bem, tenho uma ideia do que é essa máscara e o que ela significa para mim, e como eu quero que ela evolua e cresça conforme crescemos e fazemos um novo álbum’”. 

Na visão de Weinberg, a criação individual das máscaras fortalece a banda como um todo. “É uma parte da arte do Slipknot, e levamos isso muito a sério”, afirmou. “Aho que cada cara vai para um pequeno mundo, descobrindo onde esse crescimento vai levar lugar e onde essa mudança ocorrerá, (…), acho que é tudo reflexo de nosso humor como indivíduos. A partir daquele clima que o indivíduo cria, então a banda coesa e unificada, todos juntos com suas próprias partes individuais, é onde tudo se junta e se torna uma unidade, e eu acho isso incrível”. 

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