Na última segunda-feira, 3, o baixista do Avenged Sevenfold, Johnny Christ, deu uma entrevista para Andy Hall, da estação de rádio Lazer 103.3 de Des Moines, Iowa. Durante a conversa, o artista compartilhou alguns insights sobre a criação do último álbum de estúdio da banda, Life Is But A Dream…
Escrito e gravado ao longo de um período de quatro anos, o álbum teve produção de Joe Barresi e o Avenged Sevenfold em Los Angeles e mixado por Andy Wallace em Poconos, Pensilvânia. Para Johnny, o processo criativo para este disco foi um tanto quanto diferente em comparação com os últimos lançamentos do grupo.
“Encerramos nossas turnês em 2018 e tivemos que cancelar uma série de shows que havíamos planejado com Prophets of Rage. Além disso, infelizmente, Matt [Sanders, também conhecido como M. Shadows, vocalista do A7X] teve problemas nas cordas vocais devido ao ciclo extenuante que enfrentamos com o álbum The Stage. Ficamos exaustos. Então, tiramos alguns meses para descansar – um tempo para recuperação – e logo começamos a compor no início de 2019. Desde então, estivemos trabalhando e gravando essas músicas, que só foram lançadas no ano passado. Foram quatro anos de trabalho até que alguém pudesse ouvir o que estávamos fazendo”, conta.
O processo de composição do Avenged Sevenfold
Em seguida, o baixista explicou que este projeto foi abordado pela banda de uma maneira muito diferente do usual, isso porque queriam experimentar novos caminhos e se desafiarem criativamente. Contudo novos desafios foram surgindo ao longo do processo.
“Eliminamos o supérfluo e mantivemos a empolgação. Sim, quando chegou o momento de gravar, estávamos prontos no estúdio, mas então o mundo todo parou, como todos sabem. Isso nos trouxe mais desafios para concluir o álbum no prazo que esperávamos. A cada adiamento, no entanto, olhamos para o lado positivo, pois isso nos deu mais tempo para trabalhar nas músicas e nas suas sonoridades. Quando finalmente lançamos, deixamos para os ouvintes decidirem se fizemos um bom trabalho ou não”, destacou Johnny.
Avenged Sevenfold quarentões
O baixista do Avenged Sevenfold também explicou que a busca em trazer um disco que faça sentido como um todo é algo que a banda sempre procurou trazer em sua discografia. E que cada um traz a perspectiva de momento quando a obra é composta, servindo quase como um registro atemporal do que eles sentiam e acreditavam naquele período.
“Todos nós nos tornamos pais recentemente, temos famílias e chegamos na casa dos 40. Não somos mais os mesmos de quando começamos, aos 18 anos. Duas décadas depois, nossa perspectiva é diferente. E é interessante explorar isso e usar essas novas experiências como inspiração. Ao fazer isso, encontramos algo que seja verdadeiro na vida e que possa se conectar com as pessoas que ouvirem o disco. Esperamos alcançar aqueles que estão na mesma fase da vida que nós, com metas semelhantes de crescimento pessoal e realização. Acredito que é por isso que recebemos feedback positivo de pessoas que se identificam com essas experiências”, concluiu o baixista.
Life Is But A Dream… vendeu 36.000 unidades equivalentes de álbum nos EUA em sua primeira semana de lançamento, alcançando a 13ª posição na parada Billboard 200.
Confira a entrevista completa aqui.
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