Bad Religion comentou a importante decisão que os cidadãos brasileiros farão nas urnas neste domingo, 30 de outubro, ao eleger o próximo presidente da nação em um embate entre Lula e Jair Bolsonaro.
A banda foi entrevistada pelo Wikimetal no Aftershock 2022, representado no evento pelo Estúdio Gaveta em uma cobertura completa dos quatro dias de evento. Veja as resenhas e fotos exclusivas do primeiro dia, com Slipknot, e do segundo dia, fechado pelo Kiss, e do terceiro dia, que teve Papa Roach, e do encerramento com Muse e The Pretty Reckless.
Na ocasião, Jay Bentley e Brian Baker foram questionados se acompanham os acontecimentos políticos do Brasil, uma vez que o Bad Religion sempre tem algo a dizer sobre o mundo nas músicas – e os músicos foram bem sinceros.
“Os Estados Unidos possuem seus próprios problemas, indo praticamente na mesma direção[da política do Brasil]. Todos ficaram surpresos que Bolsonaro tenha conseguido o que conseguiu, mas as coisas são como são. Na esquerda, você tem um ex-presidiário, e do outro lado um conservador que é basicamente um mini Donald Trump. Tudo é uma droga”, disse Jay. “Você quer torcer por alguém, mas aí você também quer chutar todos eles no saco”.
Já o guitarrista Brian Baker conseguiu escolher um lado com mais facilidade, apesar de ter críticas a ambos os candidatos. “E no fim você torce pro Lula porque ele não é doente mental, sabe? Tipo, quem nunca colocou a mão na caixa registradora uma vez ou outra? Posso perdoar vícios, mas quando você é realmente insano e quer fazer o mal, isso não é aceitável”, comentou. “É uma decisão difícil, mas você precisa se manifestar. (…) Estou contente de ver o ressurgimento desse meio que… Delinquente criminal que todo mundo gosta”.
Assista à entrevista completa na sequência.
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