O vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, e a ex-modelo da revista Penthouse, Sheila Kennedy, encerraram um processo de agressão sexual via um acordo privado, segundo informações obtidas pela Rolling Stone. O caso remonta sobre a acusação de agressão sexual ocorrido em 1989, em um quarto de hotel em Manhattan, no qual Kennedy acusava Rose de violência e estupro.

Axl Rose negou veementemente as alegações desde o início do processo no ano passado, afirmando: “Como fiz desde o começo, nego as alegações. Não houve agressão”. O advogado de Rose, E. Danya Perry, celebrou o desfecho do caso e enfatizou o impacto do processo na vida do vocalista.

Condições e termos

Por fim, as partes finalizaram o acordo com a condição de descontinuar o caso com prejuízo, o que impede sua reabertura no futuro. Além disso, as partes não divulgaram os termos do acordo e concordaram em arcar com seus próprios custos legais.

Kennedy apresentou as alegações originalmente em sua autobiografia, No One’s Pet, de 2016 e no documentário Look Away (2021), que aborda má conduta sexual na indústria musical. Segundo ela, o encontro no hotel começou consensualmente, mas teria se tornado agressivo. O caso foi movido no último dia do prazo permitido pela Adult Survivors Act de Nova York, que oferece uma janela temporária para a apresentação de acusações antigas de agressão sexual.

Este não foi o primeiro caso envolvendo acusações contra Rose. Em 1994, a ex-noiva de Axl Rose, Erin Everly, o acusou de abuso, mas eles resolveram o caso fora do tribunal

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