Matt Sorum, ex-baterista do Guns N’ Roses, comentou o lado positivo dos longos atrasos de Axl Rose em shows da banda, um hábito que acompanhou o vocalista por décadas e divide opiniões do público. 

Prestes a lançar a autobiografia Double Talkin’ Jive: True Rock ‘n’ Roll Stories, em 07 de setembro nos Estados Unidos, o músico demonstra um olhar mais maduro ao pensar nos tempos de excessos vividos no passado. 

“Quando falo sobre estar no backstage e estamos com duas horas de atraso, estou frustrado e subimos no palco, era simplesmente rock n’ roll com todas as forças”, contou à Billboard. “A gente arrebentava tudo porque tinha muita frustração, raiva e ansiedade – mas isso elevou o nível da banda completamente”. 

Na visão do baterista, até mesmo a plateia passava por esse processo catártico após a espera. “O público estava em polvorosa porque estavam bravos com nosso atraso. Mas assim que chegávamos no palco, algumas noites pegavam fogo. Eu tenho muito orgulho dessa época da minha vida. É simplesmente um grande presente que eu estava com aquela formação em particular”. 

Em entrevista ao Wikimetal, em 2012, Sorum relembrou a vida “no topo” do mundo com Guns N’ Roses, entre 1991 e 1997. “Foi uma época maluca, nós éramos uma grande festa ambulante. Aconteciam muitas comemorações e nós estávamos vivendo a vida, sabe? Era uma década de bandas de Rock N’ Roll e nós éramos bem loucos naquele tempo, mas nós definitivamente aproveitamos cada minuto”, contou. “Eu não trocaria isso por nada no mundo porque, apesar de ser maluco e muitas vezes turbulento, acho que nada poderia ser melhor do que aquilo”. 

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