Um dos assuntos mais comentados no mundo do metal em 2024, certamente foi a saída de Eloy Casagrande do Sepultura para se juntar ao Slipknot. Em entrevista para o Overdrive.Ie (via Blabbermouth), o guitarrista Andreas Kisser novamente abordou o assunto.
Perguntado se a saída tem relação com a turnê de despedida do Sepultura, Kisser diz que não sabe, e que isso deve ser perguntado diretamente a Eloy. O guitarrista continuou dizendo que a banda “ficou muito surpresa” com a decisão do baterista.
“Não tenho ideia, cara. Você deve perguntar a ele. Porque ficamos muito surpresos com a decisão dele.”, disse Kisser, afirmando que turnê estava sendo planejada há dois anos e com aprovação de Casagrande.
“Estávamos trabalhando [na turnê de despedida] por dois anos — com ele — e três semanas antes do primeiro show, ele decidiu ir embora do nada. Foi muito estranho.”
Andreas também afirmou que pouco antes da saída, a banda estava discutindo qual seria o setlist da turnê e detalhes envolvendo efeitos de palco.
“E ele decidiu três semanas antes da primeira data que estávamos trabalhando por dois anos para acontecer, com a aprovação dele e tudo — estávamos discutindo o setlist e todos os efeitos e tudo — mas ele decidiu ir naquele momento e foi embora.”
Kisser também falou sobre Greyson Nekrutman e Jay Weinberg
“Greyson Nekrutman veio à minha mente imediatamente, porque o estávamos seguindo. Meu filho, Yohan, me mostrou seus vídeos, Derrick [Green] o viu tocando com o Suicidal Tendencies em Los Angeles e ele veio à minha mente imediatamente. Eu liguei para ele e 48 horas depois, estávamos juntos (Risos).”
Sobre Jay Weinberg estar no Suicidal Tendencies, Eloy no Slipknot e Greyson no Sepultura, Andreas diz que é ótimo para sua banda, assim como para os demais bateristas.
“Para nós, é ótimo. Acho que para Eloy, o Slipknot também é ótimo. E para Jay — talvez tenha sido melhor para todos.”
LEIA TAMBÉM: Sepultura: Andreas Kisser cita influência na decisão de uma turnê de despedida