Depois de muita controvérsia devido às múltiplas afirmações de Regis Tadeu sobre o Angra ter surgido como uma boyband, quem discordou da opinião do crítico foi Anderson Bellini, diretor do documentário Andre Matos – Maestro do Rock.
Anderson participou do podcast Amplifica, apresentado por Rafael Bittencourt, que já recebeu Regis Tadeu pessoalmente para discutir os pontos da afirmação do crítico sobre a formação do Angra.
Em sua participação, o diretor do documentário criticou Regis Tadeu e seus comentários sobre a beleza dos integrantes do Angra e defendeu que na época era importante os músicos terem boa aparência, argumentando que “muita banda boa não emplacou porque os caras não tinham cabelo comprido”. Ele também desmentiu o comentário feito por Regis sobre o vocalista Andre Matos ter deixado o VIPER especificamente para formar o Angra.
“Respeito muito o Regis Tadeu. Acho ele um ótimo crítico. Assino o canal dele. Mas de história de Angra, ele não sabe de nada!”, opina Bellini. “Parece que o Toninho [Pirani] pegou caras bonitos e tudo mais, mas não foi bem assim. O Andre ficou mais de 1 ano sem contato com a música pesada. Cortou o cabelo! A prova maior é essa. Teve tempo entre ele sair do VIPER e as primeiras fotos com o Angra. Na segunda parte do documentário, contamos sobre esse primeiro encontro.”
Rafael Bittencourt concordou com o argumento do diretor e disse que o critério na época ia muito além de beleza na hora de procurar novos músicos:
“Todos que vão montar uma banda procuram pessoas com afinidade musical e pessoal. Na época, tinha isso de ter que ter cabelão. Hoje, não é necessário. A pessoa tem que ter atitude. Minha visão é que foi uma confluência de dois projetos. Eu vinha compondo músicas. A ‘Queen of the Night’ eu já tinha tocado com o Kiko [Loureiro] em outra banda,” esclareceu.
Confira o trecho da conversa na íntegra: