Amy Lee  vocalista do Evanescence revelou em entrevista, como a descoberta da trágica morte de Kurt Cobain mexeu com ela. O vocalista do Nirvana tirou sua vida em abril de 1994. Na época Amy tinha apenas 12 anos. No dia ela estava assistindo TV quando a notícia começou a ser veiculada em diversas redes. 

“Lembro que era dia de escola”, ela disse ao The Telegraph (via Metal Hammer). “Um dia normal de sol, crianças correndo pela casa, quando saiu o noticiário. Senti muita dificuldade, fiquei chorando, assistindo com total descrença. In Utero foi o primeiro álbum que tive e Nirvana era a minha coisa favorita no mundo inteiro. Então foi como se eu tivesse acabado de me apaixonar – e ele estivesse morto. Foi tão chocante para mim, mas me fez mergulhar mais fundo na música e começar a ouvir as letras [como escritas] sob a perspectiva de alguém que estava chorando de dor.”

A morte de Kurt com apenas 27 anos abalou todo o mundo da música. Mas talvez Dave Grohl, hoje vocalista do Foo Fighters, tenha sido um dos que mais sofreram. Em uma entrevista à BBC Radio 4 contou como foi o período logo após o ocorrido: “Depois que Kurt morreu, eu realmente não conseguia nem ligar o rádio e guardei os instrumentos – até ouvir música doía. E foi assim por alguns meses.”

Como o Nirvana inspirou Amy no primeiro álbum do Evanescence

Alguns meses depois da morte de Kurt, Amy conheceu Ben Moody que viria a ser o guitarrista do Evanescence. Era apenas o começo da banda, mas a influência do Nirvana pode ser vista no primeiro álbum da banda. Em 2011 em uma outra entrevista à Metal Hammer, Amy falou sobre a icônica capa do disco In Utero: “Eu realmente amo a arte do In Utero”, explicou ela. “A anatomia daquele anjo estranho, mas lindo; sujo, interno e cru. É muito marcante, e eu adoro o disco também – aquele álbum foi importante na minha vida.”

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Desde a infância teve a música como parte fundamental da vida. Como nunca teve talento pra música, escreve. Constantemente em busca de novos sons, mas nunca esquece os clássicos. Apaixonada por shows, sempre dá um jeito de ir mesmo morando no interior.