Veja seu depoimento

Em uma entrevista ao podcast The Jasta Show, a vocalista do Arch Enemy Alissa White-Gluz falou pela primeira vez sobre a sua saída do The Agonist, que aconteceu em 2014. A saída da vocalista da banda nunca foi realmente esclarecida, e Alissa já havia dito em entrevista que não pretendia deixar sua outra banda, da qual foi co-fundadora em 2004, ao entrar no lugar de Angela Gossow no Arch Enemy. No entanto, no dia em que anunciou sua entrada na nova banda, o The Agonist anunciou sua nova vocalista Vicky Psarakis.

Agora Alissa falou sobre os detalhes da sua saída, caracterizando as ações do The Agonist como “a maior traição que já sentiu na vida”. Veja seu depoimento:

“Era 2013 e a Angela [Gossow] e o Michael [Amott] do Arch Enemy me perguntaram se eu queria entrar, e eu perguntei ‘eu posso fazer isso e continuar na minha banda’? E eles falaram que sim, que queriam que eu fosse feliz, então se eu quisesse eu poderia me programar para continuar nas duas bandas e continuar satisfeita (…) Porque aquela banda era um filho para mim. Eu construi a banda, escolhi o nome, eu desenhei o logo, dirigi as sessões de fotos… Sabe, a banda era minha.”

“Eu lembro de estar feliz e orgulhosa da situação e para onde minha vida estava indo, e uma manhã os caras do The Agonist aparecem na minha porta falando ‘precisamos de uma reunião’. Então eu falei ‘ok, vamos falar sobre o que está acontecendo’. E nunca em um milhão de anos eu achei que fosse ser expulsa da minha própria banda. Eles basicamente me disseram que um dos caras estava me dando um ultimato, ‘ou ela sai ou eu saio’.

E eu estava em modo de pânico. Eu pensei ‘vou escrever pro gerente da banda, vamos resolver isso’. Eu ainda achei que pudesse resolver. Então quando eles saíram eu tentei entrar no meu email, não consegui. Tentei meu Facebook, não consegui entrar. Tentei entrar no Twitter, não consegui. Tentei entrar no YouTube, não consegui. E essas foram contas que eu criei, e eu tinha dado um acesso para alguns dos caras porque eu estava ocupada em turnê com o Kamelot e não conseguia postar tanto. Eu estava tão ocupada, não percebi.

E eu falei com o gerente e ele falou ‘bom, você se demitiu’. E eu falei ‘não? eu não me demiti, esta é minha banda, eu nunca sairia dessa banda’.”

“Então quando eu finalmente consegui entrar no e-mail eu vi uma corrente de e-mails entre a gravadora e os caras da banda em que eles acharam alguém para me substituir no vocal. E agora eu tinha um nome, não fazia ideia de quem era essa pessoa. Eu nunca vi ela, nunca falei com ela. E eu acho que teria sido uma cortesia profissional se ela tivesse vindo falar ‘só para conversar, tudo bem por você? Porque eu vou assumir o que você criou, tudo que você batalhou para conseguir. Tudo bem por você?’. Mas nunca teve isso.”

“Basicamente eu vi isso acontecer. Depois eu percebi que eles estavam mentindo para mim na minha cara durante toda uma turnê pela Europa. Eu falava com eles animada para o próximo álbum, e agora sei que eles secretamente tinham outra pessoa”.

Questionada sobre ela estaria aberta a tentar resolver a situação com o The Agonist, Alissa respondeu: “Não. Eu nunca mais falarei com eles. Nunca! Foi a maior traição que já me aconteceu. Eles roubaram muito de mim. Não foi certo”.

Categorias: Notícias

Com um time formado por mais de 20 repórteres e fotógrafos, a redação do Wikimetal traz todos os dias notícias, coberturas, entrevistas e outros conteúdos relevantes no mundo do rock e do metal.