E a saga Marilyn Manson continua: enquanto muitos falam que todos ao redor do músico sabiam de seu comportamento abusivo com diversas companheiras durante a vida, outros, como Alice Cooper, afirmam nunca ter notado o traço “maligno” do artista.
Cooper, que lançou na última sexta, 26, seu mais novo disco Detroit Stories, era um colega próximo de Manson, tendo já saído em turnê ao lado do músico em 2013, falou sobre a primeira vez a respeito das acusações compartilhadas em redes sociais no mês passado. “É engraçado sobre Marilyn, porque eu conheço Marilyn, quando saíamos em turnê juntos, nos dávamos muito bem. Eu nunca percebi aquela veia nele, se é que existe. Eu sempre acredito na palavra, acusações ainda são acusações.”
O artista continuou e comparou o caso com as acusações de violência doméstica feitas sobre Johnny Depp, seu companheiro de banda na Hollywood Vampires e melhor amigo, feitas (e vencidas) pela atriz e ex-esposa do ator, Amber Heard. “Em primeiro lugar, aqui está um excelente exemplo: Johnny Depp. Johnny Depp e eu somos melhores amigos. Eu nunca o vi levantar um dedo contra ninguém. Ele é uma das pessoas mais gentis. E todas as suas ex-namoradas e esposas dizem a mesma coisa. Portanto, é muito difícil acreditar que de repente ele vai se transformar nesse monstro. E eu conheço o cara, estou com o cara em turnê o tempo todo. Ele é uma das pessoas mais gentis e inofensivas que já conheci.”
“Agora, eu não conheço Marilyn tão bem quanto conheço Johnny. Então, o que acontece no quarto é totalmente um mistério para mim sobre o que está acontecendo com Marilyn”, Cooper finaliza.
Ouça abaixo Detroit Stories, de Alice Cooper:
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