2021 foi um ano ~daquele~ e com tudo o que aconteceu nos deixando de pernas para o ar, o Wikimetal vem aqui com uma tradição para te manter firme e são neste fim de ano: nossa lista dos melhores álbuns.
No último episódio do podcast do Wikimetal, a equipe discutiu sobre alguns dos seus lançamentos preferidos e na última enquete perguntamos para vocês, nossos leitores, qual é o seu disco preferido do ano.
Mas, assim como dita a tradição, a redação se reuniu para listar os melhores 50 álbuns do ano! Confira a lista completa logo abaixo.
50. Sixx:A.M. – HITS
O grupo Sixx: A.M. lançou em outubro uma coletânea de hits para celebrar a carreira. O trabalho conta com com grandes sucessos da banda, além de seis canções inéditas, marcando o primeiro material deles desde 2016. Uma das novas faixas do álbum é intitulada “The First 21”, inspirada no recém-lançado livro de Nikki Sixx.
49. Transatlantic – The Absolute Universe: Forevermore
O supergrupo prog rock que reúne o teclista/vocalista Neal Morse, o baterista Mike Portnoy, o baixista Pete Trewavas e o guitarrista Roine Stolt divulgaram o primeiro álbum desde Kaleidoscope, de 2014. The Absolute Universe: The Breath Of Life ganhou duas versões: uma com 90 minutos de duração e outra com 60 minutos. Elas trazem as músicas em versões diferentes, incluindo mudanças nas letras.
48. The Fratellis – Half Drunk Under a Full Moon
O trio The Fratellis lançou nesse ano o sexto álbum de estúdio da carreira, Half Drunk Under a Full Moon. Produzido por Tony Hoffer, o álbum traça um caminho diferente para o grupo, que se inspirou no pop barroco, uma fusão de rock e música clássica que vale a pena ser conferida!
47. Noora Louhimo Experience – Eternal Wheel Of Time And Space
Noora Louhimo Experience é a estreia do projeto solo da vocalista finlandesa Noora Louhimo, do Battle Beast. Com Samuli Erkkilä e JC Halttunen nas guitarras, AP Kauppinen no baixo, Juuso Raatikainen na bateria e Okke Komulainen no teclado, o álbum conta com um cover de “Piece of my Heart”, de Janis Joplin.
46. The Night Flight Orchestra – Aeromantic II
Em Aeromantic II, o The Night Flight Orchestra trabalha no hard rock melódico com uma mistura de funk americano, disco music e até progressivo. Marcando o sétimo álbum de estúdio da carreira, o trabalho é uma espécie de ode às formas de se aproveitar à vida, especialmente em viagens, comprometidas durante a pandemia, segundo o próprio Björn Strid, responsável por liderar o projeto.
45. Dirty Glory – Miss Behave
O quarteto paulistano de hard rock Dirty Glory encerra uma década de carreira com seu segundo álbum, Miss Behave. O disco foi bem recebido pela crítica e chega seis anos após o lançamento de Mind The Gap, com influências de Def Leppard, Guns ‘N Roses, Van Halen, entre outros. Em comunicado, a banda se despediu garantindo que sua obra completa continuará disponível nas plataformas digitais e agradeceu a todos pela jornada.
44. Long Shadows Dawn – Isle of Wrath
Isle of Wrath é o álbum de estreia da banda formada pelo vocalista Doogie White e o guitarrista Emil Norberg. Nele, o Long Shadows Dawn presta uma homenagem ao rock clássico e ao som dos anos 70, contando também com elementos da década que se seguiu, citando influências como Deep Purple e Yngwie Malmsteen.
43. Edge of Paradise – The Unknown
A banda americana Edge of Paradise recebeu comentários positivos em seu quarto álbum de estúdio, The Unknown, que se aprimora nos elementos sinfônicos e metálicos de seu som característico. O grupo recebeu a ajuda de Mike Plotnikoff e Neil Sanderson, do Three Days Grace, e entregaram um disco que contém seu som mais grandioso e ambicioso.
42. Pentakill – III: Lost Chapter
O Pentakill retornou em 2021 após quatro anos sem novidades. O terceiro álbum marca a reunião da banda formada por Campeões de League of Legends (LoL) – Karthus e Kayle nos vocais, Mordekaiser na guitarra, Sona como tecladista, Yorick no baixo e Olaf fecha a formação como baterista. Jørn Lande, ex-vocalista do Masterplan e Avantasia retorna como Karthus para o terceiro álbum, assim como Noora Louhimo, vocalista da banda de heavy metal Battle Beast.
41. Weezer – OK Human
Em janeiro, o Weezer lançou seu décimo quarto álbum, uma obra bastante experimental e influenciada por elementos do pop barroco, mesclando sons de câmara, orquestra e pop rock. O disco foi gravado inteiramente de forma analógica e contou com uma orquestra de 38 peças. Duas de suas maiores inspirações foram os álbuns Nilsson Sings Newman, de Harry Nilsson, e Pet Sounds, dos Beach Boys.
40. W.E.T. – Retransmission
Formado em 2008 por Jeff Scott Soto, Erik Martensson e Robert Säll, o supergrupo W.E.T. traz dessa vez 11 canções poderosas de hard rock. O trio carrega na bagagem o clássico gênero, mas no álbum trabalha uma versão mais atual e moderna dele. Retransmission ainda traz os instrumentistas Magnus Henriksson (guitarra), Robban Bäck (bateria) e Andreas Passmark (baixo).
39. Sweet Oblivion – Relentless
O segundo disco do Sweet Oblivion demonstra o amadurecimento e o crescimento musical da banda, trazendo músicas boas que brilham na voz de Geoff Tate, como “Another Change” e “Strong Pressure”, apesar de não ser um álbum muito homogêneo na totalidade de suas 10 faixas.
38. Thunder – All the Right Noises
O grupo britânico Thunder lançou em março o décimo terceiro álbum de sua carreira, sucedendo o aclamado Please Remain Seated, de 2019. All The Right Noises traz temas atuais e atemporais como saúde mental, diversidade e política, ressonando com o público, que levou o álbum à terceira posição da Billboard na semana do lançamento.
37. Grande Royale – Carry On
Em seu álbum de número 5, o Grande Royale deixou um pouco de lado o experimental utilizado no disco anterior e resolveu focar em seus pontos fortes, trazendo o melhor do rock ‘n’ roll de garagem. De acordo com a banda, o Carry On foi gravado e produzido por eles mesmos em grande parte, o que possibilitou o foco no rock durante suas 12 faixas, trazendo picos de energia e música pesada.
36. John Diva & The Rockets of Love – American Amadeus
Lançado bem no início do ano, American Amadeus marcou o terceiro álbum de estúdio do grupo John Diva & the Rockets of Love. Inspirados em bandas como Guns N’ Roses, Motley Crue, Bon Jovi, Whitesnake e mais, eles provam que os dias de classic rock e hair metal não ficaram para trás. Com apenas 12 anos de banda, eles mostram, especialmente aqui, que os gêneros continuam vivos e assim devem ficar.
35. Motorjesus – Hellbreaker
Os alemães do Motorjesus lançaram Hellbreaker como uma mistura de heavy metal e hard rock que só eles conseguem entregar. Sendo o sexto álbum de estúdio do grupo, o trabalho mostra suas forças e seu amadurecimento, apesar de conceitualmente trazer mais do mesmo – mas quem disse que isso é ruim?
34. Joel Hoekstra’s 13 – Running Games
O guitarrista Joel Hoekstra lançou esse ano o segundo álbum do seu projeto. Running Games traz Russell Allen nos vocais, Vinny Appice na bateria, Tony Franklin no baixo, Derek Sherinian nos teclados e Jeff Scott Soto no backing vocal. A ideia, de acordo com Joel, era apresentar um pouco mais de seu lado como compositor já que seus álbuns solo, fora do projeto 13, eram feitos em uma pegada instrumental.
33. Alice Cooper – Detroit Stories
No início do ano, Alice Cooper lançou um álbum completo que conta a história do músico, nascido e criado na cidade de Detroit, que volta às suas raízes para explorar os sons e nomes veteranos que ajudaram a popularizar o hard rock norte-americano. Ele escreveu na época: “Detroit parecia o paraíso para os desajustados. Quando eles descobriram que eu nasci no leste de Detroit… estávamos em casa.”
32. Powerwolf – Call of the Wild
Em seu oitavo álbum de estúdio, o Powerwolf mantém seus pés no power metal e prova que ainda consegue manter o gênero em evidência da melhor forma possível. Trazendo uma atmosfera épica, Call of the Wild segue a temática por vezes fantasiosa do universo do Powerwolf, que gosta de incluir narrativas de teor lupino e diabólico em algumas de suas músicas. O disco é mais um convite da banda para o mundo da imaginação.
31. Accept – Too Mean To Die
O Accept lançou em janeiro deste ano o primeiro trabalho com a nova formação que conta com o baixista Mark Motnik, que assumiu o lugar do veterano Peter Baltes, e o guitarrista Philip Shouse foi incluído, mudando assim a formação da banda, que passa a ser um sexteto, com três guitarras. Produzido por Andy Sneap, Too Mean to Die traz onze faixas cheias de energia e inspiradas no som do hard rock oitentista.
30. Idles – Crawler
O quarto álbum de estúdio do Idles explora um terreno mais amplo que seu antecessor, Ultra Mono. O disco recebeu nota 7.0 da Pitchfork e atingiu pontuação 82 no Metacritic, sendo elogiado por seu teor introspectivo e seu mergulho em temáticas sombrias e pessoais.
29. Alírio – All Things Must Pass
Alírio Netto, vocalista do Queen Extravaganza, lançou All Things Must Pass, segundo álbum solo da carreira com referências de grandes nomes do rock mundial e homenagem a George Harrison, dos Beatles. Inspirado pelos ídolos de longa data, como Chris Cornell e Freddie Mercury, o novo álbum é predominantemente em inglês e faz referência direto ao primeiro álbum solo de Harrison, que considera um “divisor de águas na história do rock” e uma referência perfeita para o momento de pandemia.
28. Hollowmind – Inside an Extended Play
Esse ano marcou o retorno do Hollowmind com o EP Inside an Extended Play. Com um jogo de palavras no título com o significado de “EP” e uma reflexão sobre as experiências intensas e inimagináveis vividas coletivamente com a pandemia, o trio formado pelo baixista e vocalista Rob Gutierrez, guitarrista Ale Silveira e o baterista Felipe Gomes conta com a produção de Val Santos (Toyshop, ex-Viper) no projeto, que marca o primeiro lançamento do Hollowmind desde o álbum The Cardinal Factor (2014).
27. Nervosa – Perpetual Chaos
2021 foi um ano de mudanças para muitos e para a banda Nervosa não foi diferente. Depois de uma grande mudança no lineup, o grupo lançou Perpetual Chaos com a nova formação. O disco, que chegou pela Napalm Records, é o primeiro com a vocalista Diva Satanica, a baixista Mia Wallace e a baterista Eleni Nota. As três se juntam à guitarrista Prika Amaral, única remanescente do lineup anterior.
26. Edu Falaschi – Vera Cruz
Vera Cruz marca o primeiro álbum solo do vocalista Edu Falaschi em 30 anos de carreira e sucesso como vocalista do Almah e Angra. Com especial cuidado aos detalhes, o disco conceitual narra uma história ambientada entre Brasil e Portugal na época da colonização, e emplaca uma série de colaborações fantásticas com Max Cavalera, Elba Ramalho e Tito Falaschi.
25. The Offspring – Let The Bad Times Roll
Depois de quase uma década sem músicas inéditas, The Offspring retornou com um álbum que registra perfeitamente o sentimento da pandemia já no título: Let The Bad Times Roll, a aceitação de que coisas ruins acontecem, então não adianta muito lutar contra isso. A solução proposta pela banda é sair dançando, mas sem deixar de lado comentários políticos e muita irreverência. Com singles bem humorados, como “We Never Have Sex Anymore”, a banda mostra que ainda tem muito a oferecer.
24. Rise Against – Nowhere Generation
O grupo de punk rock Rise Against chega com seu novo álbum Nowhere Generation, que aborda o cenário político dos Estados Unidos, criticando os grandes empresários e políticos e a dicotomia entre a promessa do sonho americano e a realidade do sonho americano, decorrente da instabilidade social, econômica e política em massa.
23. The Dead Daisies – Holy Ground
O The Dead Daisies chegou com seu quinto álbum de estúdio, Holy Ground, que marca o primeiro projeto da banda com Glenn Hughes nos vocais. Cada faixa do disco tem sua própria história e foi feita com dedicação pela banda, sendo considerado pelos integrantes um álbum “pesado, descolado e um novo começo”.
22. Mastodon – Hushed and Grim
O oitavo álbum de estúdio do Mastodon veio quieto, mas quando chegou, explodiu no metal progressivo e alternativo típico do grupo. Hushed and Grim é o mais longo da carreira da banda desde o álbum de estreia Remission, de 2002, e chegou como uma homenagem ao ex-empresário do grupo, Nick John, que faleceu de câncer em 2018. Pesado, criativo e honesto, o álbum é incrivelmente poderoso e conquistou grande parte da crítica especializada.
21. Inglorious – We Will Ride
O quarto álbum da carreira do Inglorious, uma das revelações do hard rock britânico, chega para mostrar a potência da nova formação do grupo após a saída de três integrantes em 2019. Desta vez com Danny Dela Cruz e Dan Stevens na guitarra e o brasileiro Vinnie Colla como baixista, We Will Ride mostra um futuro promissor e com novas energias ao grupo.
20. Tremonti – Marching in Time
Tremonti, banda de heavy metal de Mark Tremonti, do Alter Bridge, lançou em 2021 o quinto álbum de estúdio. Produzido por Michael “Elvis” Baskette, colaborador de longa data de Mark e conhecido por trabalhos com Slash e Falling In Reverse, o novo projeto foi inspirado pelos eventos atuais e traz uma “vibração completamente nova” na sonoridade, mas também dá continuidade ao conceito apresentado em A Dying Machine, lançado em 2018, que aborda uma narrativa própria sobre sentimentos sombrios.
19. Hayley Williams – FLOWERS for VASES
Em seu segundo álbum solo, a vocalista do Paramore demonstra mais da sensibilidade revelada em Petals for Armor e compõe uma obra honesta e delicada sobre o processo de dor e superação envolvendo seu divórcio. Em vários momentos, Hayley Williams se refere ao luto, às crises depressivas e à dependência emocional com coragem, sinceridade e sensibilidade.
18. Greta Van Fleet – The Battle at Garden’s Gate
Em seu segundo álbum, o Greta Van Fleet mostra seu amadurecimento enquanto banda e expande suas referências dentro do rock progressivo, trazendo mais um disco conceitual, dessa vez centrado na relação da raça humana com a tecnologia em detrimento da natureza. Em uma de suas faixas, a emocionante “Tears of Rain”, os músicos do Greta buscaram inspiração em uma visita ao Brasil, quando se depararam com a pobreza chocante das favelas do Rio de Janeiro.
17. Foo Fighters – Medicine At Midnight
Atingindo o marco de décimo álbum do Foo Fighters, o Medicine At Midnight chega para celebrar o 25º aniversário da banda, que teve suas comemorações adiadas por conta da pandemia. Considerado pela banda “um disco de festa”, o projeto chega com 9 faixas que mostram um lado mais experimental e jovial do Foo Fighters, apostando em elementos do punk rock, funk rock e groove, e trazendo até uma homenagem a Lemmy Kilmister, do Motörhead, na poderosa “No Son Of Mine”.
16. Myles Kennedy – The Ides of March
De volta à sonoridade mais rock ‘n’ roll, Myles Kennedy lançou o segundo álbum de estúdio em maio. O projeto mantém as influências que marcaram a estreia solo com The Year of the Tiger (2018), equilibrando o universo lírico e sonoro construído ao lado do Alter Bridge, Slash e The Conspirators, mas a personalidade do vocalista e guitarrista se destaca. Ides of March tem um olhar atento para questões sociais e políticas em faixas como “Get Along”, mas não se esquece do universo pessoal ao abordar temas como a confiança nas relações, amor e perda.
15. Smith/Kotzen – Smith/Kotzen
Em março, a dupla de guitarristas e cantores Richie Kotzen e Adrian Smith lançou o disco de estreia do projeto Smith/Kotzen. A obra traz nove faixas e foi gravada nas Ilhas Turcas e Caicos em fevereiro de 2020, antes da pandemia. Produzido pela dupla e mixado por Kevin “Caveman” Shirley, o álbum tem referências do rock clássico dos anos 70 e também passa pelo blues e o R&B em algumas canções e claro que o resultado ficou imperdível! Leia aqui nossa entrevista com Kotzen sobre o lançamento.
14. KK’s Priest – Sermons of the Sinner
Em outubro, o KK’s Priest lançou seu aguardado álbum de estreia, Sermons of the Sinner. A banda formada por K.K. Downing, Tim “Ripper Owens” e Les Binks, ex-integrantes do Judas Priest, surpreendeu positivamente em seu primeiro disco e, de acordo com Downing, já está trabalhando no sucessor. A Louder considerou o Sermons of the Sinner o “álbum bônus do Judas Priest que você não estava esperando”.
13. Turnstile – Glow On
O grupo de punk e hardcore Turnstile redefiniu a modelagem desses gêneros em seu quarto álbum de estúdio, Glow On. Seu trabalho no novo disco chamou a atenção da crítica ao redor do mundo, recebendo 92% de aprovação no Metacritic, e levou o Turnstile a ser considerado o Artista do Ano da revista SPIN. Glown On chega três anos após o Time & Space e dá um passo adiante, misturando novos elementos com o hardcore já conhecido do grupo.
12. Deafheaven – Infinite Granite
O quinto álbum de estúdio do Deafhaven marca uma mudança drástica do black metal para uma direção mais suave e alternativa, incorporando elementos até mesmo do shoegaze. O disco foi bem recebido pela crítica e atingiu a pontuação 82 no Metacritic, figurando em várias listas de principais álbuns de 2021.
11. Architects – For Those That Wish to Exist
O Architects lançou em fevereiro deste ano o nono álbum de estúdio, For Those That Wish to Exist. Sucessor do aclamado disco Holy Hell, de 2018, o trabalho estreou no topo das paradas de rock da Billboard UK. A marca é especialmente importante para a banda, que foi formada em Brighton, no Reino Unido. For Those That Wish to Exist acompanha a banda nos estágios finais do luto após a perda do guitarrista Tom Searle, que faleceu em 2016 aos 28 anos após uma luta contra o câncer de pele. Poderoso e forte, o álbum também reflete sobre a existência humana e o futuro da humanidade.
10. Spiritbox – Eternal Blue
Em setembro, o Spiritbox lançou seu aguardado álbum de estreia, Eternal Blue, que disparou na Billboard 200 e aterrissou em 13º lugar, logo atrás de fenômenos do pop como Olivia Rodrigo, Billie Eilish e Lil Nas X. Grande revelação do metal alternativo, o Spiritbox está ajudando a redefinir a música pesada enquanto explora vários caminhos dentro do gênero com criatividade e ousadia.
09. Val Santos – 1986
O brasileiro Val Santos viajou no tempo para o primeiro álbum solo da carreira, 1986 volta ao ano em que os estilos thrash e heavy metal dominaram e influenciaram inúmeros músicos em todo o mundo. A década homenageada no disco, além de contar com lançamentos como Master of Puppets, do Metallica, Reign in Blood, do Slayer, e Peace Sells… But Who’s Buying?, do Megadeth, também foi a época em que Val Santos começou a ouvir o estilo e a conviver e trabalhar com bandas que despontaram na cena brasileira como VIPER, Vodu e Volkana. Leia aqui a resenha completa do disco.
08. Helloween – Helloween
Presente, passado e futuro se encontram no autointitulado Helloween, primeiro álbum da banda com a formação apresentada na turnê Pumpkins United. Com o retorno do vocalista Michael Kiske e do guitarrista Kai Hansen, que se juntaram aos outros cinco integrantes, a banda agora conta com Andi Deris (vocal), Michael Weikath e Sascha Gerstner (guitarras), Markus Grosskopf (baixo) e Daniel Löble (bateria) em um álbum de alto nível, com faixas épicas e a mesma química e energia apresentada nos palcos. Leia nossa resenha e entrevista com a banda sobre o álbum aqui.
07. Impavid Colossus – Prologue
Uma das maiores revelações da música pesada nacional, o Impavid Colossus demonstra alta qualidade já em seu álbum de estreia, Prologue. Lançado no Dia Mundial do Rock, o disco mistura as referências pessoais de cada integrante da banda, indo do grunge ao hardcore e mesclando experiências passadas e atuais em bandas como Cruz, Owl Company, Rancore e Supla.
06. Mammoth WVH – Mammoth WVH
Em seu álbum de estreia, Wolfgang Van Halen prova que é muito mais que apenas o filho de Eddie Van Halen. Sua dedicação e paixão pela música ficam evidentes uma vez que Wolfgang compôs, cantou em todas as músicas do disco e também tocou todos os instrumentos utilizados. Seu trabalho em Mammoth WVH foi elogiado por Mark Tremonti e Sammy Hagar.
05. Lucifer – Lucifer IV
A banda europeia Lucifer lançou em 2021 o quarto álbum de estúdio que prometeu (e cumpriu) chocar a todos. Na capa, a vocalista Johanna Sadonis aparece crucificada em uma tentativa de criticar o patriarcado e a opressão sofrida pelas mulheres no ocidente ao longo da história. Na época do lançamento, ela disse: “A capa desse álbum, assim como parte do conteúdo lírico dele, é meu ‘foda-se’ pessoal ao patriarcado, aos homens e suas mulheres co-dependentes que menosprezaram, silenciaram, agrediram emocionalmente e espalhar mentiras sobre mim – aquelas pessoas que tentaram me impedir de fazer música.”
04. Evanescence – The Bitter Truth
Dez anos após o lançamento de seu álbum autointitulado, o Evanescence desperta de seu hiato com The Bitter Truth, seu quarto disco de inéditas. Nele, a banda resgata um pouco de seu antigo som, mas também abre espaço para mais inserções eletrônicas. Os temas do disco são divididos entre as frustrações do Evanescence com sua antiga gravadora e o luto de Amy Lee pela morte de seu irmão mais novo.
03. The Pretty Reckless – Death By Rock and Roll
Em seu quarto álbum de estúdio, o The Pretty Reckless recebeu participações especiais como Tom Morello e Matt Cameron e Kim Thayil, do Soundgarden, para homenagear o rock ‘n’ roll e também processar os sentimentos de luto da vocalista Taylor Momsen pela morte dos amigos Chris Cornell e o produtor Kato Khandwala. O disco marca a primeira década da carreira da banda.
02. Gojira – Fortitude
O grupo francês Gojira retornou depois de cinco anos com o sétimo álbum da carreira. Fortitude foi inspirado em nomes clássicos do rock, como Led Zeppelin, Jimi Hendrix e Pink Floyd, de acordo com o vocalista e guitarrista Joe Duplantier. O trabalho, que atingiu a marca do disco mais vendido do grupo nos EUA, volta às raízes não apenas no som, mas também na arte e nas letras que, segundo o baterista Mario Duplantier, foram inspirados na cultura indígena.
01. Iron Maiden – Senjutsu
Senjutsu, décimo sétimo álbum de estúdio do Iron Maiden, chegou ao público no dia 03 de setembro após muita espera dos fãs. Sucessor de The Book of Souls (2015), o novo álbum foi anunciado em julho com uma campanha grandiosa de mistérios na sequência do single “The Writing on The Wall”, que chegou com um clipe repleto de easter eggs e referências ao passado da banda. Para a surpresa do público, um segundo single foi lançado: “Stratego” marcou um feito então inédito na carreira dos britânicos. Com 82 minutos de duração, o disco foi gravado em 2019, durante os intervalos da Legacy of the Beast Tour, e passou dois anos “trancado em um cofre” para evitar vazamentos do material.