Ícone do site Wikimetal

10 razões porque “The X Factor” do Iron Maiden é melhor do que as pessoas lembram

Motivos foram listados pela Loudwire

A Loudwire enumerou 10 motivos pelos quais acreditam que o álbum de 1995 The X Factor do Iron Maiden é na verdade um disco bem melhor do que as pessoas costumam se lembrar.

O disco trazia Blaze Bailey nos vocais substituindo o lendário Bruce Dickinson, o que por si só, já seria um desafio imenso.

Confira abaixo, os 10 motivos listados pela Loudwire:

#1: Fãs estavam ansiosos para que o novo lineup funcionasse. O disco abre com “Sign Of The Cross”, uma música épica, escrita apenas por Steve Harris que tipicamente o Iron Maiden colocaria para encerrar o disco, mas a banda precisava causar uma boa primeira impressão, o que definitivamente conseguiu. Se alguém não gostou da música de estúdio, basta procurar a versão no Rock In Rio.

#2: Uma das alegrias de ouvir Iron Maiden é escutar as exultantes harmonias das guitarras e elas estão definitivamente presentes em The X Factor. A música “The Unbeliever” começa com uma das melhores harmonias, assim como toda a metade final da música “Judgement Of Heaven” e também “Blood On The World’s Hands”.

#3: Historicamente, o Iron Maiden busca inspiração nas Artes, Literatura, Cinema e História e nada disso mudou em 1995. Quatro músicas – “Sign Of The Cross”, “Man On The Edge”, “Lord Of The Flies” e “The Edge Of Darkness” – têm suas letras oriundas dessas fontes, estimulando intelectalmente os fãs, como a banda sempre fez.

#4: A voz de Bruce Dickinson vinha decaindo nos anos 90. Blaze Bailey também soa fraco, mas a produção que Steve Harris fez é um milagre. O vocalista controla bem seu alcance pequeno mas poderoso nos singles mais rápidos e faz um bom trabalho.

#5: Janick Gers é criticado pelo seu jeito de tocar ao vivo, mas em estúdio ele é um dos mais poderosos escritores de riffs que contrapõe o estilo de Adrian Smith. O estilo dos anos 90 tinham mais a ver com o estilo de riffs de Gers o que ajudou ao Iron Maiden a sobreviver em uma década que muitas bandas de Metal sofreram ou acabaram.

#6: Embora apenas 3 músicas passem da barreira dos 7 minutos de duração, o Iron Maiden começou neste disco a alternar mais os tempos, usando moods mais lentos que contrastam com as cavalgadas tradicionais. Essa era uma época que “menos era mais” na música e pra variar os ingleses do Maiden se recusaram a aceitar essa moda e fizeram as músicas novamente do jeito deles, enfrentando a tendência minimalista.

#7: Três faixas foram cortadas do álbum – “I Live My Way”, “Justice Of The Peace” e “Judgment Day” – sendo que as 2 últimas são clássicos típicos do Iron Maiden que teriam agradado aos fãs se tivessem sido lançados dentro do álbum e não depois, principalmente os licks de guitarra de “Justice”.

#8: “Prodigal Son” e “Remember Tomorrow” são músicas dos primeiros álbuns do Iron Maiden que mostravam daonde a banda veio, enquanto as outras músicas dos álbuns iniciais, apontavam pra onde a banda iria seguir. Sem perder isso de vista, músicas como “Look For The Truth” e “The Aftermath” são homenagens a esse passado que fizeram a ponte com o futuro do Iron Maiden.

#9: “Blood On The World’s Hands” mostrou que o Iron Maiden não precisava se afastar de seu estilo típico para seguir as tendências mais progressivas. A música tem melodia, tem teclado e um pouco da vibe de “Mother Russia” com os riffs de Steve. Pelo curto tempo da música, ela explora muitas dinâmicas diferentes.

#10: Se o Iron Maiden e Bruce tivessem permanecidos juntos nos anos 90, será que teríamos o mesmo Maiden que temos hoje? Quando Bruce e Adrian voltaram foi uma onda de eletricidade pelo mundo – Uma que certamente não teria acontecido, se tivéssemos Bruce o tempo todo na banda. Se você ainda não gosta do The X Factor, ao menos agradeça pelo que ele causou em um sentido mais amplo na carreira da banda.

Sair da versão mobile