Lars Ulrich, baterista do Metallica, falou sobre seu jeito de tocar

Em entrevista ao Polar Music Prize, o baterista do Metallica, Lars Ulrich falou sobre seu jeito único de tocar bateria.

“Para mim, é sempre a música e a banda em primeiro lugar. A bateria, ou as guitarras, ou qualquer outra coisa que está rolando, é apenas parte de uma grande imagem. Então, o que você sempre tem que fazer, é deixar seu ego na porta e fazer o melhor para a canção, para a música, para o som em geral.

O que sempre foi mais interessante para mim sobre bateria é: Como você a encaixa? (…) Eu nunca fui muito interessado em habilidade. ‘Nossa! Esse cara é tão bom!’ Sim, ele é bom, mas isso não significa que ele consiga fazer isso funcionar dentro de um grupo. (…)

Eu sempre vi a bateria como um instrumento de grupo. Nunca fiquei muito interessado em tocar sozinho – você sabe, sentado em um porão, praticando solos de bateria por horas a fio, isso não é comigo! Então, estar em uma banda, escrever músicas, fazer discos, fazer parte de uma gangue, fazer parte de uma banda, isso sempre me fascinou.”

Perguntado pela revista Rhythm em 2008 sobre como se sente em ser chamdo de um baterista pobre, Lars disse que:

“Você acorda um dia e você é como é, seja o que for. Não me incomodou por cerca de 15 anos. Não sou Joey Jordison, não sou Mike Portnoy, e não tenho nada além de amor, respeito e admiração por todos esses caras. Quando ouço alguns jovens, eles me encantam com o que eles conseguem fazer com seus pés e suas coisas – mas não é algo que me faça sentir, ‘Eu preciso me sentir melhor comigo mesmo, então vou aprender a fazer com os meus pés, o que eles fazem’. Eu não sou um baterista particularmente realizado, mas eu sou muito, muito, muito bom para entender o papel da bateria ao lado da guitarra do James Hetfield. Garanto que sou o melhor cara do mundo para isso, e isso é o suficiente para mim!”

 

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