A empresa apresentou um plano de continuidade comercial que busca salvar a marca

Aos 120 anos de idade, a fabricante de guitarras Gibson abriu um pedido de falência nesta última terça-feira, 1. Segundo relatórios da empresa, as vendas dos instrumentos caíram para 1 milhão em 2017 em comparação aos 1,5 milhões de dez anos atrás.

“Nos últimos 12 meses nós estivemos trabalhando na reestruturação da empresa e tentamos explorar novos horizontes”, disse o CEO Henry Juszkiewicz em uma declaração à imprensa.

A ampliação que ele citou é referente a compra do negócio de eletrônicos da Phillips na tentativa de expandir para a venda de alto falantes, fones de ouvido e outros acessórios relacionados. Porém isso apenas trouxe mais problemas para a empresa e transformou a tentativa em uma grande dívida.

Na declaração, o presidente ainda explicou que a decisão de decretar falência foi feita buscando “assegurar a estabilidade e saúde financeira da empresa no longo prazo”. Atualmente a Gibson se encontra devendo de US$100 milhões a US$500 milhões para 26 empresas diferentes.

A empresa sediada em Nashville, nos Estados Unidos, vem enfrentando dificuldade há algum tempo mas parece ter um plano consolidado de continuidade comercial que foi aceito pela maioria de seus parceiros.

O grupo produziu os modelos mais famosos da indústria e é uma peça importante na história do Rock, sendo a favorita de grandes nomes como B.B. King, Keith Richards e Jimmy Page.

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Jornalista musical há 8 anos, é editora do Wikimetal, onde une suas duas grandes paixões: música e escrita. Acredita que a música pesada merece estar em todos os lugares e busca tornar isso realidade. Slipknot, Evanescence e Bring Me The Horizon não podem faltar na sua playlist.