Leia o depoimento

Em depoimento à revista Variety, o vocalista do Limp Bizkit Fred Durst falou sobre a morte do vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, que aconteceu no último dia 20. Bennington tinha 41 anos e cometeu suicídio por enforcamento.

Leia o depoimento de Durst:

“Estou sentado aqui com meu irmão Cory e estávamos conversando sobre quando o Linkin Park tocou antes da gente em seu primeiro show na Europa. Eles vieram no nosso camarim e eles estavam claramente animados e tímidos. Wes [guitarrista do Limp Bizkit], eu e meu irmão fomos ver o show deles e abrimos uma champagne para comemorar e parabenizá-los depois da performance deles.

Eu lembro de vê-los do lado do palco enquanto eles tocavam e eu pensava comigo mesmo ‘a voz do Chester vai explodir esses garotos’. Foi um grande momento e fico feliz de ter estado lá.

Eu poderia dizer tantas coisas boas do Chester que eu conheci. Ele tinha um jeito de fazer todo mundo ser ouvido, ser entendido, se sentir significante. Sua áurea e espírito eram contagiantes e empoderadoras. Geralmente esse tipo de pessoa tem tanta dor e tortura por dentro que a última coisa que eles querem fazer é contaminar ou quebrar o espírito dos outros.

Ele sempre fazia o possível para demonstrar que realmente se importava. Por mais real e transparente que fossem nossas conversas, ele sempre buscava luz na escuridão. Em minha última conversa com ele, ele estava segurando dois filhotinhos fofos e me dando elogios totalmente altruístas e motivacionais em relação ao Limp Bizkit e a mim mesmo, me agradecendo por ter trilhado o caminho para bandas como o Linkin Park.

E eu disse para ele que se não fosse por ele, por sua voz e por suas palavras, o gênero nunca teria atingido as massas e afetado tantas vidas. Eu o agradeci por ser corajoso e humilde e por sempre ser tão educado. Nós rimos, nos abraçamos e fizemos piadas como se sempre houvesse um amanhã para nos vermos de novo.

Eu queria abraçá-lo agora e falar para ele que todos nós temos dor e lidamos da nossa própria maneira. Eu sei que a tortura dele era única para ele, mas eu sempre estaria aqui para ouvir e ajudar como eu pudesse. Mas eu não terei mais um abraço e nem mais um momento como aquele, o que me deixa triste”

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